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12/11/2007 00:00:00

Economia


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As declarações do ministro de Minas e Energia, Nelson Hubner, e do presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, concedidas ontem, desaconselhando motoristas a adaptarem seus automóveis para o uso do Gás Natural Veicular (GNV) por causa da escassez do produto no país, motivou a concessionária alagoana Algás a emitir nota de esclarecimento no qual afirma “que os quatro segmentos de mercado previstos em seu contrato de concessão - veicular, industrial, comercial e residencial - estão sendo plenamente atendidos e contemplados em seu contrato de suprimento de gás natural, que continuará atendendo a esses segmentos normalmente.”

A suspensão do fornecimento de gás foi descartada pela concessionária alagoana. Segundo a assessoria da Algás, existe um contrato de fornecimento entre a empresa e a Petrobras - que vigorará até 2015 - que concede 510 mil m³ de gás/dia, o que segundo a empresa atende ao consumo do Estado, que hoje giraria em torno de 460 mil m³/dia. Ainda de acordo com a assessoria, este contrato prevê que a concessionária seja informada, no prazo mínimo de três anos, de que a Petrobras pretende reduzir o volume de gás fornecido ao Estado.

De acordo com o entendimento da Algás, a situação de desabastecimento verificado no Rio de Janeiro e em São Paulo ocorreu devido ao corte no excedente – o volume de consumo destes estados ultrapassaria o que foi acordado junto à Petrobras, o que não acontece em Alagoas.

Com relação ao possível reajuste anunciado na manhã de hoje pela Petrobras no valor da tarifa do gás natural, a Algás informou que a tarifa é composta do valor das commodities (regulado pela Petrobras) + valor dos impostos + margem regulatória + lucro de postos e distribuidoras e que o reajuste irá incidir exatamente no valor das commodities.

O reajuste do preço do gás natural vendido no Brasil, que deve variar entre 15% a 25% acima da inflação, ao longo dos próximos dois anos, foi anunciado pela diretora de gás e energia da Petrobras, Maria das Graças Foster. Graça, no entanto, negou que o Brasil esteja passando por uma crise no fornecimento de gás. Segundo ela, o Brasil está 'estufado' de gás, com 32,2 milhões de metros cúbicos do produto chegando diariamente da Bolívia. Ela afirmou que o corte sofrido pelo Rio de Janeiro na última semana não foi uma falta de gás. "Isso é cumprir os contratos como eles estão", disse.

Fonte: Com agências nacionais



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