Transportadores protestam contra violência em vans

Transportadores alternativos organizam nesta quarta-feira, dia 24, uma série de protestos contra a violência sofrida por profissionais da categoria em Alagoas. Na noite de ontem, um cobrador foi assassinado e uma passageira ferida durante um assalto a um transporte complementar.

Segundo informações do Centro Integrado de Operações da Defesa Social (Ciods), o crime aconteceu por volta das 19h30, na BR-104, no Cidade Universitária. Roberto Ferreira da Silva foi morto por três homens armados.

Os bandidos teriam abordado a van onde Roberto trabalhava nas imediações de um posto de combustíveis, quando o veículo se deslocava para a cidade de Rio Largo. Roberto ainda chegou a ser socorrido por uma unidade do Samu, mas faleceu a caminho do Hospital Geral do Estado (HGE).

Durante o atentado, uma passageira foi ferida. Valéria dos Santos, 18 anos, foi encaminhada para o HGE. A reportagem do Alagoas24horas entrou em contato com a assessoria da unidade de saúde para obter informações sobre o estado da vítima. Segundo o HGE, um boletim será divulgado.

Os transportadores acreditam que os bandidos tentavam assaltar o cobrador, mas o caso será investigado pela Polícia Civil de Alagoas.

Devido ao crime, transportadores realizaram protestos na manhã de hoje em Maceió, ocasionando grandes congestionamentos no bairro do Tabuleiro. Eles cobram segurança nas ruas. Segundo o presidente da Associação dos Transportes Complementares, Dorgival Ferreira, a categoria pede mais segurança para trabalhar.

A manifestação teve início com o bloqueio da Avenida Empresário Valentim dos Santos Diniz, que liga a Durval de Góes Monteiro à Via Expressa. Eles bloquearam o trânsito com os carros e em seguida se deslocaram para a BR-104, onde novamente bloquearam o trânsito, desta vez nas imediações do campus da Ufal.

O protesto apenas teve fim com a confirmação de uma reunião com o comandante do Policiamento da Capital, coronel Gilmar Batinga. “Estamos indo para esta reunião e vamos cobrar providências quanto à segurança nos transportes alternativos”, explicou Dorgival.