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12/11/2007 00:00:00

Interior


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A Polícia Federal de Alagoas divulgou – agora há pouco – a primeira nota oficial sobre a Operação Carranca, desencadeada nas primeiras horas da manhã de hoje. Conforme a nota, os presos são acusados de peculato, corrupção ativa e formação de quadrilha. Eles teriam lesado – ainda segundo a PF – os cofres públicos em R$ 19.767.714, 30, que teriam sido desviados do Departamento Nacional de Obras Contra a Seca, Dnocs.

Foram decretados – com base nas investigações do Ministério Público Federal de Alagoas – oito prisões preventivas, 13 temporárias e 51 mandados de busca e apreensão, que estão sendo cumpridos em todo o Estado de Alagoas, conforme divulgou anteriormente o Alagoas 24 Horas. As investigações se iniciaram em 2006 e apuram irregularidades ocorridas no período entre 2004 e 2007.

De acordo com a Polícia Federal, os presos participam de quatro organizações criminosas que fraudaram 55 obras públicas em diversos municípios do Estado. A Operação Carranca foi organizada pelo Ministério Público Federal, Polícia Federal e Controladoria Geral da União. Além das prisões, a Justiça Federal determinou o bloqueio de 31 imóveis, 35 veículos e 18 contas bancárias.

Os mandados foram expedidos pelo juiz da 8ª Vara Federal de Arapiraca, Rubens Canuto Neto. Foram presos pela Carranca, os donos da Construtora Estrela, Paulo e Cristiano Mendonça; os secretários de obras de Palmeira dos Índios e Marechal Deodoro, José Antônio e Carlos Wanderley(respectivamente); Rodrigo Fragoso; o ex-prefeito de Traipú, Marcos Santos; e o presidente da Câmara Municipal de Palmeira dos Índios, Val Basílio. Podem haver mais prisões, mas a PF apenas confirmou estes nomes.

Informações extra-oficiais dão conta de que os mandados de prisão estão sendo executados nas cidades de Marechal Deodoro, Palmeira dos Índios, Traipú, Água Branca, Delmiro Gouveia, Marechal Dodoro, São Luiz do Quitunde, Minador do Negrão, Coite do Nóia, Maceió, Arapiraca, Major Izidoro, Mata Grande e Piranhas.

Dentre estes, os únicos confirmados pela PF são Traipú, Água Branca, Arapiraca, Marechal Deodoro, Maceió e Palmeira dos Índios, onde os agentes se encontram na Secretaria Municipal de Finanças. A Prefeitura de Marechal Deodoro, por exemplo, se encontra fechada por conta da operação da Polícia Federal. Os presos estão sendo encaminhados para a sede da instituição, mas a imprensa tem sido mantida do lado de fora do prédio.

com alagoas24horas // cláudia galvão e luis vilar



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