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Com gazetaweb //
O governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) afirmou, nesta sexta-feira (19), que as casas destruídas pela enchente de junho do ano passado serão entregues até o final de 2012. Diversas famílias continuam em moradias improvisadas, barracos erguidos nas cidades atingidas e carentes de serviços básicos.
O anúncio foi feito durante reunião para balanço do programa "Alagoas Tem Pressa". Vilela voltou a comparar a situação de Alagoas com a do estado de Santa Catarina, onde fenômeno semelhante também devastou a região do Sul do país. "Somente este ano é que eles estão entregando novas casas. Não foi por maldade, mas este processo sofreu muitos empecilhos, a exemplo da dificuldade para a terraplanagem dos locais que abrigarão as residências, além do próprio inverno rigoroso, que acabou atrasando as obras", comentou Vilela.
Nesta sexta, o governador e sua equipe receberam o ex-governador do Espírito Santo, Paulo Hartung, que trouxe o modelo de projeto implantado e que teve como objetivo reverter índices sociais negativos, otimizando as ações de cada secretaria. O evento proseguirá neste sábado (20), a fim de que, ao término do encontro, o governo estadual possa definir prioridades quanto à execução de políticas públicas.
Indigado pela imprensa sobre a efetividade do projeto desenvolvido na região Sudeste, o ex-governador do Espírito Santo disse não ter vindo 'para trazer um modelo pronto'. "As realidades são distintas, já que a situação financeira de meu estado é melhor. Mas trago o exemplo de que tive como mostrar aos secretários a evolução que poderíamos alcançar, comparando a atual com a situação anterior, com o funcionalismo desacreditado. Logo começamos a melhorar a expectativa de vida da nossa população e voltamos a investir com recursos próprios", recordou.
Já o secretário de Estado do Planejamento e Orçamento, Luiz Otávio Gomes, disse que o Governo fortalece o trabalho com base em dois pilares: planejamento e gestão de resultados. "Ainda lamentamos o fato de setecentos e setenta mil alagoanos se encontrarem em situação de miséria extrema. Além disso, outros novecentos mil estão em estado de pobreza. São exatamente estas pessoas que compõem o nosso foco", assegurou o secretário, tendo sido complementado pelo governador Teotonio Vilela.
"Estamos numa fase de mobilização, buscando recursos. A dificuldade é grande", pontuou o governador, sobre o projeto que nasceu há sete meses e que desenvolve 25 'projetos estruturantes' nas mais diversas áreas.
