Com gazetaweb // Fonte tv gazeta
O Hospital Escola Hélvio Alto, no Trapiche da Barra, referência para receber casos de doenças infecto contagiosas como tuberculose, coqueluche, meningite e Aids, não está recebendo internações por falta de colchões. A unidade tem 108 leitos, mas ao longe de julho funcionou com apenas 89, por falta de colchões. Durante o ano passado, em um mês, a redução foi ainda maior: 72 leitos.
Segundo a direção do hospital, em maio foi aberto o processo administrativo para a compra de novos colchões. Houve licitação e a empresa ganhadora vendeu cerca de 50 colchões, mas eles ainda não foram entregues.
Sem os leitos, a direção tem que escolher de quais especialidades tem de transferir os colchões, conforme a necessidade de atendimento. Segundo funcionários, o colchão usado por um paciente com meningite foi usado para acomodar outro, dessa vez com tuberculose.
“Desde que haja a higienização adequada, não há nenhum problema. A nossa dificuldade é não podermos atender os pacientes como gostaríamos. Existe uma demanda reprimida, principalmente de pacientes com Aids e tuberculose, que não conseguem internação no hospital”, disse Adriana Ávila, integrante da direção médica.
Ainda assim, a compra dos colchões não significa aumento no número de leitos disponibilizados pela unidade médica. “Não temos espaço físico no momento para acomodar