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Justiça
16/08/2011 21:25:43

Desembargador revela que recebeu carta com ameaças


Desembargador revela que recebeu carta com ameaças
Dr. Tutmés Airan Desembargador TJ-Al

Com tudonahora // plinio lins

 

Uma carta com ameaças, “assinada e com firma reconhecida”, que lhe foi enviada há cerca de um ano, é o motivo que leva o desembargador Tutmés Airan a pensar na possibilidade de requerer ao Tribunal de Justiça uma escolta policial para sua segurança e de sua família.

 

Tutmés Airan faz parte da comissão do Judiciário, composta por desembargadores e juízes, que analisa os pedidos de proteção pessoal feitos por magistrados de Alagoas que se consideram em risco. Da comissão faz parte o próprio presidente do Tribunal, desembargador Sebastião Costa Filho. “Nós estamos nos reunindo para analisar os pedidos existentes, e eu estou analisando a minha própria situação”, disse Airan. “A comissão recebe os pedidos e reflete sobre eles, para decidir se aciona ou não o braço executivo no Estado [a força policial]”, explicou o desembargador. “É semelhante ao que nós fazíamos quando estávamos no Conselho Estadual de Segurança”.

 

Tutmés Airan insiste que é necessário “garantir a segurança e a tranquilidade dos magistrados para que possam trabalhar. Ninguém pode ser assassinado ou molestado no cumprimento do dever. O assassinato, no Rio de Janeiro, da juíza Patrícia Acioli é um atentado às instituições”.

 

Sobre sua própria situação, indagado pelo repórter sobre o fato concreto que o faz pensar em requerer escolta pessoal, o desembargador revelou: “Eu recebi uma carta, assinada e com firma reconhecida, com ameaças”. Ele não revelou quem foi o remetente, nem o teor da carta que recebeu. Disse apenas que isto ocorreu há cerca de um ano, ou seja, em julho ou agosto de 2010.

 

Perguntado sobre se isto não seria um motivo plausível para requerer escolta, Tutmés Airan disse que isso deve ser analisado pela comissão de que ele próprio participa. “O importante é que o meu e os outros casos sejam analisados com cuidado, para se avaliar a plausibilidade. A banalização da segurança pessoal é que não interessa a ninguém”, concluiu.


 



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