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Educação
16/08/2011 11:00:10

Professores da rede estadual param atividades nesta terça


Professores da rede estadual param atividades nesta terça
Ilustração

Com gazetaweb // wanessa oliveira

 

Em reivindicação pela implantação do piso salarial e do Plano Nacional de Cargos e Carreiras, professores da rede estadual estão paralisando as atividades, durante toda esta terça-feira (16), numa mobilização que acontece em todo o País. O grupo também realiza uma panfletagem no Calçadão do Comércio, no centro de Maceió, nesta manhã. Durante o movimento, não haverá aulas na rede pública do Estado.

De acordo com a presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sinteal), Célia Capistrano, a luta dos professores é para que o piso estabelecido pela Lei Nacional seja implantado em sua totalidade. A mobilização já havia sido programada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).

Em 2011, segundo a CNTE, a remuneração corrigida é calculada em R$ 1.187,97. A Confederação também havia anunciado que quem trabalha na rede pública com carga horária de 40 horas semanais não pode receber menos do que R$ 950.

Ainda segundo Capistrano, outras reivindicações fazem parte da mobilização. “Além de não estar havendo o cumprimento devido da gratificação, também queremos contabilizar o tempo de hora que levamos para a realização dos planos de aula”, explicou.

Violência nas escolas

Aproveitando a oportunidade da manifestação, os professores pretendem também realizar uma denúncia pública contra a violência que tem vitimado alunos e funcionários em escolas. Para Célia Capistrano, a motivação é única: “Falta de investimento em políticas públicas por parte do Governo do Estado”.

Segundo a presidente do sindicato, a falta de segurança acomete não apenas os entornos das instituições. “A violência não parte de dentro das escolas, mas é de fora. São roubos, assaltos, arrombamentos. Um exemplo é a situação que aconteceu no colégio Rosalvo Lobo [na tarde dessa segunda-feira, 15], quando ficaram feridos uma aluna e um funcionário de serviços gerais que estava fazendo o trabalho de vigilante porque não temos um”, destacou.

A sindicalista afirma ser necessário reforço policial nas proximidades das escolas.

“É preciso que o Governo do Estado aumente o efetivo da polícia, incrementando o efetivo do Batalhão de Policiamento Escolar para o devido acompanhamento dessa situação”, emendou, tendo sido complementada pela ex-presidente do Sinteal, Girlene Lázaro, que, em entrevista à Rádio Gazetaweb, defendeu um controle maior do acesso de pessoas (não apenas entre alunos e professores) às escolas da rede estadual, cogitando, inclusive, a utilização de detector de metais em algumas delas.



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