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Com maceioagora // Fonte ojornal-al
Os motoristas de transportes complementares do interior de Alagoas estão preocupados com a crescente onda de assaltos. Só nos últimos 30 dias, sete veículos foram alvos de ações criminosas. Dois fatores que vem chamando a atenção da Polícia Civil, dos profissionais e de representantes da categoria é a elevação de ocorrências apenas nos carros ligados à Cooperativa de Transporte Complementar Intermunicipal de Passageiros de Alagoas (Coopervan) e principalmente após a assinatura de uma parceria com uma empresa seguradora.
O primeiro assalto ocorreu no mês de fevereiro. Pelas cláusulas do contrato com a empresa Siga Bem, com sede em Pernambuco. Cerca de 90 dias depois o motorista teve seu prejuízo ressarcido pela seguradora. Ele recebeu um veículo nas mesmas condições do que foi levado pelos assaltantes e voltou a trabalhar normalmente.
Pouco mais de um mês depois desse ressarcimento, os assaltos tiveram início para valer, com diferença de poucos dias entre um e outro. Todas as ocorrências foram registradas na Polícia Civil, mas, segundo informações do sindicato que representa a categoria, nenhuma investigação teve início, pelo menos até a última sexta-feira à noite, de acordo com o presidente da Coopervan, Marcondes Prudente.
De acordo com a direção da cooperativa, quando se firmou a parceria com a empresa seguradora, o objetivo era com acidentes, pois a maioria dos carros é financiada. “O que a gente não imaginava era que esse seguro se transformasse numa verdadeira dor de cabeça e sem tamanho. Queremos proteger nossos cooperados. Por causa disso, nós queremos que os culpados sejam encontrados e não importa quem seja”, desabafou Marcondes.
No último dia nove de julho, a van modelo Sprinter, de placas MVI-4870, de Arapiraca, foi roubada nas imediações da cidade de Junqueiro. O proprietário do veículo, Renato René de Oliveira foi abordado por um grupo de cinco jovens na frente de um supermercado no Centro de Arapiraca. Eles disseram integrar um grupo musical que viajaria para uma apresentação musical naquele município. “Eles carregavam, inclusive, instrumentos musicais e estavam bem vestidos.
O valor da corrida foi negociado e acertado. Resultado: o motorista foi deixado num canavial. Levaram R$ 740 em dinheiro e mais o veículo”, explicou o presidente da Coopervan.
