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13/08/2011 11:17:25

Bancas colocadas no passeio público obstruem circulação de pedestres no centro de União


Bancas colocadas no passeio público obstruem circulação de pedestres no centro de União
Armações de madeira e ferro depositados na calçada

antonio aragão //

Na noite desta sexta feira (12) duas senhoras caíram no passeio da Avenida Monsenhor Clóvis Duarte (parcialmente escura graças à queima de várias luminárias instaladas nos postes) quando se dirigiam a Praça Basiliano Sarmento para assistir um documentário sobre o Padre Cícero e tropeçaram nos paus e ferros que servem para armar as barracas da feira livre.

O serviço de armação e desarme das bancas é privado e como nunca houve disciplinamento do abuso em mais este caso a convicção da impunidade e do desprezo administrativo pelo bem estar da comunidade se evidencia, a despeito da prefeitura já ter usado várias vezes os órgãos de comunicação a seu serviço e anunciado a formação de comissões encarregadas de disciplinar as feiras livres da cidade. Os dois casos registrados na noite de ontem vem se somar a dezenas de outros já registrados e presenciados pela população.

O assunto do disciplinamento das feiras-livres já estaria resolvido no papel com a aprovação do Plano Diretor do Município a cerca de cinco anos passados, mas como envolve um assunto político e a cidade é dominada por um grupo político interessado em não punir infratores em troca de votos e tem sensível ingerência nos órgãos municipais e federais, nenhum gestor teve a coragem de por em prática o que está escrito de uma feita que envolve quase mil e quinhentos feirantes, portanto muitos votos, muito menos os componentes da atual administração que sabem da impossibilidade de concorrer à eleição do ano vindouro por completar em 2012 o segundo período administrativo.

Enquanto isto, idosos, senhoras, estudantes e a comunidade como um todo que pretendem ou necessitam se locomover a noite na cidade enfrentam vários desafios: a falta de iluminação pública- cujo assunto não está oficialmente regulamentado talvez a razão pela qual não se sabe da prestação de contas deste “tributo” aplicado inclusive na zona rural onde nunca existiram lâmpadas nos postes, assaltos a mão armada, transito louco sem fiscalização e punição aos infratores,  falta de policia nas ruas, e no caso mostrado nesta matéria, passeio público obstruído também pela invasão das calçadas pratica comum aos comerciantes estabelecidos em lojas no centro da cidade, obrigando os transeuntes a andar pelo meio da rua.

Quem se desloca a feira livre da cidade sabe dos muitos inconvenientes e até perigos: a presença de insistentes carrinhos de mão batendo nas pernas das pessoas, motos circulando no meio da feira, acumulo de bancas que inclusive estiram cordas para sustentar a lona da cobertura machucando as pessoas, ação de marginais e finalmente, caos generalizado o que serve de argumento para que muitas pessoas optem para fazer suas compras em mercadinhos ou pequenas lojas de verdura na periferia da cidade.

Torna-se desnecessário explicar que de segunda a sábado o trânsito de veículos é impossível no centro da cidade dificultando a quem se dirige por exemplo, ao Museu Jorge de Lima, a Igreja Católica, a Prefeitura, ao Fórum Eleitoral, a Santana do Mundaú, a Serra da Barriga e aos três bancos que desta forma ficam vulneráveis a assaltos já que carros de policia não têm acesso a dois deles Banco do Brasil e Caixa Econômica, a exemplo de ambulâncias para socorro médico.



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