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12/08/2011 09:18:37

Presidente da Assomal-AL diz que PT não quer aprovação da PEC 300


Presidente da Assomal-AL diz que PT não quer aprovação da PEC 300
Major Fragoso da Assomal

Com cadaminuto // teresa cristina

 

Representantes de associações militares de todo país se frustraram, após o adiamento da votação da PEC 300/08, que estabelece um piso salarial nacional para policiais e bombeiros, nesta quinta-feira (11), durante reunião na Câmara dos Deputados, em Brasília. O presidente da Casa, Marco Maia afirmou que estava havendo uma pressão exagerada por parte das categorias.

 

O deputado criticou o fato dos militares terem acampado no auditório da Câmara, recomendando que eles encontrassem um lugar para dormir antes de irem a Brasília de novo. Maia afirmou que a pressão era justa, porém, questionou o que aconteceria caso todos os trabalhadores que tenham demandas semelhantes, fossem ao local. Ele disse que não haveria condições de votar a PEC 300 nas próximas semanas, a pedido de governadores.

 

O presidente da Associação dos Oficiais Militares de Alagoas (Assomal), major Fragoso participou do encontro e disse que membros do Partido dos Trabalhadores (PT) estariam atrapalhando as negociações para a votação da PEC 300. Ele lembrou que os militares fizeram um acordo com o deputado Cândido Vaccarezza, líder do governo na Câmara, acerca da retirada de alguns itens do projeto, para que ele fosse aprovado.

 

“Anteriormente, os representantes dos militares e dos policiais civis se reuniram no gabinete do Vaccarezza. Foi retirado do projeto o valor do piso nacional, e um outro item, referente aos pensionistas. Desde a época do Lula,o PT vem dificultando as coisas. O deputado Mendonça Prado (DEM-SE), presidente da Comissão de segurança Pública ficou de recolher assinaturas entre os líderes dos partidos nos Estados, para que a proposta entrasse em votação. Só faltou o Paulo Teixeira, que é do PT, assinar”, disse.

 

Segundo Fragoso os militares vêm sendo feitos de palhaços pelo governo, pois têm tido gastos com as viagens a Brasília para pressionar os parlamentares. O oficial explicou que a aprovação da PEC não traria prejuízos aos Estados, porque o valor dos salários não estaria determinado, afirmando ainda, que os militares estão sendo discriminados pelo Governo Federal.

 

“Temos tido gastos com hotéis, transporte, alimentação, um dinheiro que as associações não têm. Como 95% dos líderes de partidos querem a aprovação da PEC, para que o policial ganhe melhor e só o do PT quer o contrário? Acho que a perseguição maior é da Cúpula do partido. Corremos riscos, nos arriscando em nome da vida de outras pessoas. O piso seria definido seis meses após a aprovação. Vamos voltar para os Estados, para engrossar o caldo e planejar uma paralisação nacional”, informou.




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