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Com gazetaweb // janaina ribeiro
Aconteceu de forma pacífica a demolição das barracas e dos pontos comerciais que eram ocupados por ambulantes na Feira do Passarinho, no bairro da Levada. A desocupação começou às 05h da manhã de hoje e nenhum feirante resistiu. A entidade que representa o grupo se disse ‘esperançosa’ no novo espaço da Ceasa para onde o segmento está sendo transferido. A ação foi acompanhada por homens da Polícia Militar, da Guarda Municipal de Maceió e da Polícia Federal.
Foram três tratores e três caçambas que destruíram as barracas e recolheram os entulhos. A Superintendência Municipal de Controle e Convívio Urbano (SMCCU) prometeu limpar toda a área até o final deste domingo (07). “Estamos confiantes que amanhã todos os feirantes já estarão na Ceasa para comercializar seus produtos. Como o espaço ainda não está totalmente pronto, parte do grupo ficará em barracas provisórias até que o Município conclua o projeto, o que certamente acontecerá em breve”, explicou Israel da Silva Melo, acrescentando que 70 fiscais do órgão estiveram lá, de prontidão, auxiliando na retirada das mercadorias que ainda ficaram no local.
Aparato de segurança
Aconteceu de forma pacífica a demolição das barracas e dos pontos comerciais que eram ocupados por ambulantes na Feira do Passarinho, no bairro da Levada. A desocupação começou às 05h da manhã de hoje e nenhum feirante resistiu. A entidade que representa o grupo se disse ‘esperançosa’ no novo espaço da Ceasa para onde o segmento está sendo transferido. A ação foi acompanhada por homens da Polícia Militar, da Guarda Municipal de Maceió e da Polícia Federal.
Foram três tratores e três caçambas que destruíram as barracas e recolheram os entulhos. A Superintendência Municipal de Controle e Convívio Urbano (SMCCU) prometeu limpar toda a área até o final deste domingo (07). “Estamos confiantes que amanhã todos os feirantes já estarão na Ceasa para comercializar seus produtos. Como o espaço ainda não está totalmente pronto, parte do grupo ficará em barracas provisórias até que o Município conclua o projeto, o que certamente acontecerá em breve”, explicou Israel da Silva Melo, acrescentando que 70 fiscais do órgão estiveram lá, de prontidão, auxiliando na retirada das mercadorias que ainda ficaram no local.
O aparato de segurança para que a demolição acontecesse com tranquilidade foi bastante reforçado. Ao todo, foram 30 policiais militares do 1º Batalhão, 60 do Bope e 15 do Batalhão de Trânsito. “Nós estivemos presentes apenas por uma questão de prevenção. Os ambulantes não apresentaram qualquer resistência à desocupação e todo o trabalho foi realizado sem incidentes”, disse o major Maciel Pantaleão, que comanda a operação.
Agentes da Polícia Federal e 160 guardas municipais também estiveram no local.
Feirantes se dividem quanto à extinção da Feira do Passarinho
A ação de demolição das barracas foi acompanhada por dezenas de ambulantes. Entre eles, há divisão de opinião quanto à extinção da Feira do Passarinho. “Isso aqui existia há mais de 60 anos. Eu nasci e me criei nessa Feira. A Ceasa não está pronta para nos receber e nossos clientes não vão sair do Centro para ir para lá nos comprar. Por mais que a Prefeitura cumpra com a promessa de deixar aquele espaço organizado, acho que não vamos conseguir mais sustentar nossas famílias”, lamentou Arry Peixoto, vendedor de aparelhos celulares.
Já o presidente da Associação dos Comerciantes e Feirantes da Feira do Passarinho, Jaílson Falcon, disse estar animado com a transferência. “Na Ceasa nós teremos água encanada, energia, banheiro, segurança. Não podemos reclamar. Estamos na esperança de que o novo espaço possa atrair mais clientes, já que lá, eles terão comodidade, conforto. Nossa expectativa é para que o Município cumpra com o que prometeu não só a nós feirantes, mas também ao Ministério Público Estadual”, afirmou Falcon.
A decisão judicial
Na última sexta-feira a Justiça negou liminar aos ambulantes que trabalham na Feira do Passarinho e deu prazo para que os feirantes desocupassem a área até este domingo. A decisão beneficiou as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que estavam paralisadas por causa do impasse.
Naquele dia os ambulantes prometeram resistir e garantiram que iriam acampar no trecho onde trabalham há anos. Todavia, as ameaças ficaram apenas no campo das palavras e ninguém resistiu hoje à desocupação.
A região que está sendo desocupada fica no trecho ao longo do trilho – na área que compreende a antiga Praça Emílio de Maia
