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Justiça
06/07/2011 11:24:41

Julgamento de padres acusados de pedofilia ganha destaque na mídia nacional


Julgamento de padres acusados de pedofilia ganha destaque na mídia nacional
Flagrante de padre praticando pedofilia

Com cadaminuto // anna cláudia almeida

 

O julgamento do Monsenhor Luiz Marques Barbosa e dos padres Edilson Duarte e Raimundo Gomes, acusados de crime de pedofilia, ganhou destaque na mídia nacional. Os três foram afastados de suas funções religiosas depois das denúncias de envolvimento e abuso sexual com coroinhas apresentadas pelo Ministério Público. Os sacerdotes negam todas as acusações.

 

A data do julgamento foi confirmada pelo juiz João Luiz de Azevedo Lessa, da 8ª Vara Criminal da Justiça Estadual. O julgamento está marcado para começar às 9 horas da manhã desta sexta-feira (08), no auditório do Fórum de Arapiraca.

 

Os jornais ‘O Globo’ e ‘Estadão’, em sua versão online, relembraram toda a história dos padres pedófilos que chocou a população brasileira após a divulgação de vídeos que traziam cenas de um dos sacerdotes mantendo relações sexuais com ex-coroinhas. O vídeo foi exibido pela primeira vez, com exclusividade, no Programa Conexão Repórter, de Roberto Cabrini, que fez uma ampla investigação sobre o caso, que vem sendo acompanhado, desde o início, pelo CadaMinuto.

 

Os religiosos foram denunciados pelo Ministério Público Estadual, em março deste ano. De acordo com a denúncia, os três padres se aproveitaram dos poderes que tinham, perante a igreja, para praticar os abusos contra os ex-coroinhas, Fabiano Ferreira, Cícero Flávio e Anderson Farias.

 

A expectativa das vítimas é para a condenação dos padres, que foram denunciados com base no artigo 244-A, da Lei 8.069/90, onde se trata de submeter criança ou adolescente à prostituição ou à exploração sexual. Para este tipo de crime, a pena é de sete anos de reclusão e pagamento de multa.

 

Na denúncia, o MP lembra que ‘aproveitando-se da qualidade de sacerdote, os denunciados aproximaram-se das vítimas, coroinhas à época, que tinham entre 12 e 17 anos, com o intuito de satisfazer seus desejos sexuais. Para conseguir o intento, constrangiam os jovens utilizando-se da confiança que desfrutavam, ofereciam vantagens econômicas e, ainda, intimidavam aqueles para que não revelassem os encontros sexuais ocorridos com freqüência.


 



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