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05/07/2011 16:43:33

Tv Tribuna União: Em União dos Palmares, rua pode gerar uma ação de improbidade contra o Governo


Tv Tribuna União: Em União dos Palmares, rua pode gerar uma ação de improbidade contra o Governo
Residencial de luxo na Rua Jardim Brasília

Com repórteralagoas // odilon rios

 

Menos de dois dias depois de um pedido formal, do Ministério Público Federal, de investigação contra a Secretaria Estadual de Infraestrutura, o MPF abriu um novo inquérito civil público contra a secretaria- agora por outro motivo: a inclusão, de forma irregular, da rua Jardim Brasília, em União dos Palmares, no relatório dos estragos das enchentes de junho de 2010.

Depois de virar alvo da Operação Navalha- da Polícia Federal, que investigou fraudes em obras públicas- a Secretaria Estadual da Infraestrutura é investigada pela procuradora da República, Ládia Mara Duarte- a mesma que ajudou na descoberta de uma fraude de pelo menos R$ 12 milhões no Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS), que estourou em junho.

Ela pediu abertura de inquérito civil público para apurar irregularidades nas obras do Vale do Reginaldo, na parte baixa de Maceió.

As obras integram o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

A procuradora quer saber como estão sendo gastas as verbas para a reconstrução de 1.512 casas, recuperação e melhorias em mais 700 habitações além de melhorias sanitárias em 5.448 casas.

Essa é a segunda ação civil pública, aberta pelo MPF, para investigar irregularidades no mais de meio bilhão de reais que deveriam ter chegado aos municípios alagoanos castigados pela enxurrada do ano passado.

A primeira foi contra a cidade de Ibateguara- celeiro eleitoral do deputado estadual João Henrique Caldas (PTN), filho do ex-deputado João Caldas e da prefeita da cidade, Eudócia Caldas.

Pelos dados da Defesa Civil, Ibateguara teve 175 pessoas atingidas pelas cheias. Isso representa 1,1% da população da cidade. A Prefeitura recebeu R$ 120 mil da União no programa de Reconstrução.

JHC, como é chamado, é presidente da comissão que acompanha as obras de reconstrução das cidades atingidas pelas cheias de junho do ano passado. Ele reclama da lentidão- negada pelo Governo- das obras nas cidades.

Segundo a Defesa Civil alagoana, 27 pessoas morreram, 27.757 ficaram desabrigadas e 44.504, desalojadas, além de um total de 18.823 casas destruídas ou danificadas.

Já em Pernambuco, os alagamentos atingiram 68 municípios, deixando 11 deles em estado de calamidade pública e 30 em situação de emergência. Ao todo 14.136 casas foram destruídas ou danificadas. Vinte pessoas morreram, 26.966 ficaram desabrigadas e 55.643 ficaram desalojadas.


 

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