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Saúde
05/07/2011 16:15:19

IOFAL alerta para riscos de conjuntivite no inverno


IOFAL alerta para riscos de conjuntivite no inverno
Ilustração

Com alagoasemtemporeal //

 

Cresceram em torno de 15% os casos de conjuntivite em Alagoas durante este período de inverno. A doença, causada pela inflamação da membrana que reveste o ‘branco’ do olho e pode provocar alterações na córnea e nas pálpebras, é comum nessa época do ano por conta da maior aglomeração de pessoas num mesmo lugar. O Instituto Oftalmológico de Alagoas – IOFAL - alerta sobre os cuidados necessários para se evitar a disseminação da patologia e orienta sobre os principais sintomas gerados por ela.

É no dia 10 de julho que se comemora o Dia Nacional da Saúde Ocular. Pensando isso, o IOFAL resolveu lançar um alerta na população alagoana sobre a conjuntivite, uma doença muito comum no período chuvoso em todo o Brasil. Em São Paulo, os especialistas já confirmaram crescimento de mais de 100% dos casos da doença registrados em clínicas e hospitais.

Todavia, aqui em Alagoas, os números ainda não estão tão elevados, giram em torno de 15%. “Ainda não estamos em surto, mas é preciso fazer o alerta para evitar a epidemia. As pessoas precisam ficar alertas aos sintomas e procurar um especialista na primeira suspeita”, orientou o médico do IOFAL Renato Damasceno, doutorando em Oftalmologista pela Universidade Federal de São Paulo.

Sintomas

As conjuntivites podem ter causas alérgica, viral, bacteriana ou por irritação química. Entretanto, apenas as formas contraídas por meio de vírus ou bactéria são contagiosas e as virais são as causadoras das epidemias.

“Os principais da doença são olhos vermelhos, lacrimejamento, secreção, pálpebras inchadas, coceira e sensação de areia dentro da região ocular. Caso o paciente sinta qualquer um desses desconfortos, devem procurar um especialista de imediato. A doença tem tempo de duração de até duas semanas e o seu tratamento é simples, dar-se por meio do uso de colírio”, explicou Renato Damasceno.

O oftalmologista também explicou que a característica do olho vermelho é comum em outras doenças, por isso, a necessidade do diagnóstico por meio de um profissional especializado. “O olho vermelho pode ser também um glaucoma agudo, uma úlcera de córnea ou uma uveíte. Portanto, só um oftalmologista pode fazer a investigação e precisar o tratamento adequado. O paciente não pode se automedicar porque, se assim o fizer, corre o risco de prejudicar a sua visão”, alertou ele.

Glaucoma e catarata

Aproveitando o Dia Nacional da Saúde Ocular, Renato Damasceno também lembra que a população precisa ficar alerta sobre as doenças oculares mais comuns no Brasil: glaucoma e catarata. As duas atingem pessoas de mais idade e os tratamentos podem acontecer por meio do uso de colírios ou através de intervenção cirúrgica.

“Estamos falando de duas patologias que costumam aparecer à medida que as pessoas envelhecem. Com o aumento da expectativa de vida do brasileiro, elas acabam se manifestando em maior quantidade. 90% dos casos atingem idosos”, informou o doutorando em oftalmologia.

Segundo ele, a catarata costuma acometer pessoas a partir dos 60 anos de idade. “O sintoma mais comum é a visão embaçada”, lembrou ele.

Já o glaucoma é uma doença silenciosa, quando se manifesta, já está em estado avançado. “No glaucoma a cegueira é irreversível, o que ele destrói, a medicina não consegue mais recuperar. Por isso é importante a prevenção a partir dos 40 anos. O oftalmologista passará a fazer o acompanhamento da pressão ocular do paciente e, dessa forma, ficará mais fácil detectar a doença no início. E vale lembrar que o seu tratamento é todo custeado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e acontece por meio do uso de colírio ou de cirurgias”, explicou Renato Damasceno.



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