Com cadaminuto // teresa cristina
O laudo produzido pela perícia da Polícia de Portugal apontou como suicídio a causa da morte da professora alagoana Sandra Cavalcante. De acordo com parentes de Sandra, que era natural de Palmeira dos Índios, no documento, concluído na última sexta-feira (30), foi indicado que havia vestígios de pólvora nas mãos da alagoana.
“O documento pericial ficou pronto, mas ainda há questões que queremos que sejam esclarecidas. Vamos acionar a Polícia, a Interpol, para que todas as dúvidas acabem”, disse Sheila Duarte, prima de Sandra.
Sobre o traslado do corpo da professora, de Portugal para Palmeira dos Índios, Sheila afirmou que parentes e amigos estão arrecadando o dinheiro (5 mil euros) para que a operação ocorra. Ela colocou que uma amiga da família, que reside em Portugal, está ajudando em todo o processo. Sobre a possibilidade de autoridades terem sido acionadas para trazer o corpo para o Brasil, a prima de Sandra foi enfática: “foram muitas promessas e só”. O dinheiro deverá ser enviado ainda essa semana a Portugal e a família já terá a data em que o corpo de Sandra chegará para sepultamento.
O caso
Sandra Cavalcante foi encontrada morta em sua casa, em Portugal, no dia 24 de junho. De acordo o português Fernando Jorge Simões Ferrano, marido da alagoana, a esposa se matou com uma espingarda. Quatro dias depois, a família de Sandra foi avisada da morte por uma vizinha do casal. Desde então, parentes começaram a questionar a versão de suicídio.
Sandra e Fernando se conheceram pela Internet. Sandra residia na cidade de Silves, em Portugal, para onde se mudou o ano passado.