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24/06/2011 17:43:16

Menino de 4 anos perde três dedos após acidente com fogos


Menino de 4 anos perde três dedos após acidente com fogos
Ilustração google

Com alagoas24horas // flávia duarte

 

Com a chegada do período junino aumentam os números de casos de pacientes queimados nos hospitais de emergência do Estado, vítimas de acidentes de fogos de artifícios e produtos inflamáveis. Na véspera de São João, dia 23, uma criança de apenas quatro anos de idade perdeu três dedos após brincadeiras com fogos de artifício.

O acidente aconteceu na noite de ontem na cidade de Maribondo – distante 86 quilômetros de Maceió. O menor F.K.S.A.S. sofreu amputação de três dedos da mão esquerda após a explosão de fogos de artifícios durante a festa de São João.

Segundo informações da assessoria do Hospital Geral do Estado (HGE), a criança se encontra em recuperação no Centro Cirúrgico e seu estado de saúde é considerado estável.

Profissionais da área de saúde alertam para os riscos de queimaduras neste período do ano e orientam a população a redobrar os cuidados com manuseio de explosivos e fogueiras, principalmente com crianças.

Segundo dados da Unidade de Emergência Doutor Daniel Houly (UEDH), em Arapiraca, o número de queimados tem aumentado consideravelmente a cada ano. Em junho de 2009, 25 pessoas deram entrada na UEDH por queimaduras provocadas por fogos de artifício. Em 2010, o número subiu para 43, totalizando um aumento de 70% dos casos.

Ainda segundo informações da Unidade de Emergência, entre as vítimas mais frequentes para queimaduras, as mais vulneráveis são as crianças de 2 a 12 anos responderem por 35% dos casos de queimaduras.

A orientação dos profissionais é evitar a automedicação. De acordo com a clínica geral da UEDH, Cláudia Fernanda, muitas pessoas colocam a vida em risco fazendo a automedicação. “Tem gente que coloca creme dental e até manteiga em cima da lesão. Práticas como estas são muito perigosas para a saúde do indivíduo, uma vez que no caso da aplicação de creme dental sobre a queimadura, o trabalho de remoção do produto torna-se mais difícil e dolorido para o paciente. Portanto, nada de lendas”, frisou a médica.

Ainda de acordo com Cláudia, o procedimento mais correto é colocar água gelada ou soro fisiológico sobre a lesão e procurar imediatamente o médico. “Nos casos mais graves, realizamos o procedimento de estabilização do quadro do paciente e, em seguida, o encaminhamos para o Centro de Tratamento de Queimados do HGE em Maceió”, disse a médica.


 



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