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22/10/2007 00:00:00

Alagoas


Alagoas

Os defensores públicos de Alagoas estão ameaçando paralisar suas atividades. Caso não entrem em acordo com o governo do Estado cruzam os braços. Tornand-se a 5º categoria a entrar em greve. Eles pedem que o governo estadual iguale seus salários aos dos promotores de justiça. Representantes da categoria devem sentar, nesta segunda-feira, 22, com o secretário Adriano Soares.

A categoria já iniciou uma negociação com a equipe econômica do governo, mas não estão conseguindo avançar. Os defensores tiveram uma garantia de que a isonomia seria concedida. Entretanto, dois dias após a garantia o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) disse que isso não poderia acontecer.

“O tratamento que o governo vem dispensando à Defensoria Pública é perverso. Trabalhamos com estrutura limitada e ganhando além do que nos garante a constituição, que é clara ao determinar a isonomia com os promotores de justiça”, disse Norma Negrão, presidente da Associação dos Defensores Públicos de Alagoas.

Ela conta que após negociar com a equipe econômica do governo conseguiu a garantia de que o pagamento da isonomia seria feito, sendo dividido em 36 parcelas. No entanto, o governo quebrou o acordo. “Eles voltaram atrás dois dias depois. Detalhe, tivemos a garantia de que dinheiro não seria problema. Já que ao final dos 36 meses o impacto da folha seria de R$ 2 milhões”, disse Norma Negrão.

Defensoria

De acordo com dados da Associação dos Defensores de Alagoas, com 30 defensores a defensoria atende hoje cerca de 100 pessoas por dia, apenas na sede em Maceió. Não entram nessa conta os atendimentos nos fóruns da capital, nos juizados e interior do Estado.



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