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Alagoas
20/06/2011 16:23:27

Conselho Tutelar diz que exploração sexual é comum em Alagoas


Conselho Tutelar diz que exploração sexual é comum em Alagoas
Ilustração

Com gazetaweb // dulce melo

 

O Conselho Tutelar informou à Gazetaweb que é comum casos de exploração sexual infanto-juvenil em Alagoas e cobrou maior participação da população, que pode denunciar os crimes. De acordo com o conselheiro Carlos Augusto, a participação da população poderia auxiliar o órgão a identificar e punir pedófilos no estado.

“É necessário que se faça um mapeamento. Infelizmente a sociedade não participa muito, não informa onde podemos encontrar adultos cometendo esse tipo de crime”, ressalta.

Carlos Augusto informou que caso sejam localizados os pais ou responsáveis pelas menores flagradas com alemães neste domingo, eles serão responsabilizados.

Na tarde desta segunda-feira (20), o conselheiro disse que vai a Jacarecica, em endereços indicados, para averiguar, mas acredita que não morem na localidade. “Creio que nem morem aqui, estejam blefando no que diz respeito aos lugares onde residem. Mas, irei me aprofundar, baseado em relatos da polícia e todas as providências serão adotadas”, afirma o conselheiro.

Um problema que contribui para a continuidade do crime é a forma com que é camuflado. Depois de ações conjuntas feitas pelo Ministério Público, pela Vara da Infância e da Juventude, o Conselho Tutelar, com apoio da polícia em motéis e ‘bares’, os criminosos partiram para casas que não despertam suspeitas.

“Aparentemente são casas normais e o movimento nelas, de família. Porém, como no caso de ontem, é possível, somente com denúncia, detectar a ilicitude”. Ele disse que com as inspeções, principalmente empresários buscam refúgios em lugares discretos.

Sobre a situação durante a ocorrência, onde o ConselhoTutelar se disse impossibilitado de ir até o local, Carlos Augusto relatou que no fim de semana não há como autuar porque fica sem carro e sem motorista de plantão. “Mas, me comprometi com o capitão em me inteirar e me aprofundar no caso hoje, o que está acontecendo”, afirma o conselheiro.

À polícia, conforme o capitão PM Roberto Goulart, que esteve à frente do caso na tarde deste domingo (19), a informação foi a de que os motoristas não estariam trabalhando por falta de pagamento.



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