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Alagoas
18/06/2011 11:24:02

Um ano após cheias, AL ainda tem mais de 200 obras em andamento


Um ano após cheias, AL ainda tem mais de 200 obras em andamento
Casas em União dos Palmares

Com tudonahora //

 

Há exatos 365 dias, Alagoas assistia a maior tragédia natural de sua história. Em poucas horas, chuvas nos leitos dos rios Mundaú e Paraíba elevaram o nível das águas e causaram uma onda de destruição, que chegou a ser comprada a um tsunami.

 

Segundo o balanço da Defesa Civil Estadual, as enchentes em Alagoas afetaram 29 municípios, deixando 15 deles em estado de calamidade pública e quatro em situação de emergência. Ao todo 27 pessoas morreram, 27.757 ficaram desabrigadas e 44.504, desalojadas, além de um total de 18.823 casas destruídas ou danificadas.

 

Segundo estimativas, o prejuízo estimado pelo estado superou a casa de R$ 1 bilhão. Apesar de passado 12 meses das cheias, ainda há 150 obras em andamento somente de reconstrução de pontes e estradas. Fora elas, existem 31 obras em andamento em futuros conjuntos habitacionais em 15 municípios. Fora isso ainda há dezenas de obras na construção de escolas e postos de saúde.

 

Apesar dos recursos terem chegado do governo federal, o Estado reconhece que existem atrasos, especialmente na entrega das casas. “Há uma angústia das famílias que foram atingidas pela tragédia, que também é do governo. Isso angustia todo mundo. Mas a catástrofe foi em pleno inverno, e o inverno é inimigo da construção. A tarefa de reconstrução é enorme. Ninguém faz uma casa própria em menos de um ano, imagine construir mais de 17 mil casas, escolas, estradas, pontes, calçamentos nos 19 municípios atingidos”, explicou o vice-governador e coordenador do Programa da Reconstrução.

 

Sobre as casas, o secretário de Infraestrutura, Marco Fireman, explicou que "mais de dez empreendimentos já possuem 50 a 70% da obra executada, com previsão de entrega até dezembro de 2011", informou. A previsão é que as primeiras casas sejam entregues em julho.


 

Prevenção

Ao contrário de 2010, Alagoas conta uma sala de alerta contra enchentes. Segundo a ANA (Agência Nacional das Águas), foi a primeira sala com dados interligados diretamente com a sede da agência, em Brasília.

 

Localizada na secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, em Jacarecica, a sala recebe dados em tempo real do nível dos rios e da previsão meteorológica da região dos seus leitos.

 

O monitoramento dos rios é feito por nove estações de coleta de dados, que funcionam por telemetria e estão instaladas às margens dos rios Mundaú e Paraíba em nove cidades –cinco em Alagoas (Atalaia, São José da Laje, Quebrangulo, União dos Palmares e Viçosa) e quatro em Pernambuco (Brejão, Canhotinho, Correntes e Palmeirinha).



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