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Justiça
17/06/2011 21:00:23

Justiça relaxa prisão e PF libera médico acusado de fraudar INSS


Justiça relaxa prisão e PF libera médico acusado de fraudar INSS
Dr. Gilberto Costa acusado

Com tudonahora // josenildo tôrres

 

A Polícia Federal (PF) libertou, no final da tarde desta sexta-feira (17), o médico perito Gilberto Costa, acusado de envolvimento no esquema que desviou mais de R$ 12 milhões do INSS em Alagoas. Ele teve um relaxamento de prisão concedido pela Justiça Federal.

 

Costa foi preso na última terça-feira (14), durante a Operação CID-F, que cumpriu oito mandados de prisão preventiva e 16 de temporária.

 

Na recepção da Superintendência da PF de Alagoas, no bairro Jaraguá, o médico preferiu não falar sobre sua prisão, afirmando não ter "nada a declarar". Acompanhado dos familiares, que estavam emocionados, ele seguiu para sua residência e responderá ao processo judicial em liberdade.

 

No próximo domingo (19), segundo delegado Alexandre Borges, outras 15 pessoas serão colocadas em liberdade, entre elas, dois médicos peritos. Oito permanecerão presos, a exemplo do médico perito Fabiano Tenório Quintiliano França e do servidor do INSS, Antônio Cícero Valério da Silva, que segundo a PF seria o suposto chefe do esquema fraudulento.

 

Valério se entregou à PF na última quinta-feira (16), mas ao chegar superintendência do órgão, localizada no bairro Jaraguá, em Maceió, negou seu envolvimento no esquema fraudulento. “Não sou articulador de nada, não acesso nada de empresas, não agendo e não habilito nada”, assegurou.

 

Ele admitiu, no entanto, que era procurado por segurados do INSS para marcar perícias. “Eu, assim como outros colegas, sempre fui procurado para marcar perícias. Agora alguns médicos pedem para não atender determinadas pessoas que já passaram por eles. Assim, eu sigo as recomendações”, justificou.

 

Entenda o caso

 

Na última terça-feira (14), a PF deflagrou a Operação CID-F, e foram cumpridos oito mandados de prisão preventiva e 16 de temporária. Seis funcionários do INSS foram presos e entre eles estavam três médicos, suspeitos de participar de um esquema que lesou o órgão em mais de R$ 12 milhões.

 

Posteriormente, a PF informou que Valério seria o elo entre os contadores e os servidores acusados no esquema de corrupção. No processo, médicos forjavam laudos de doenças psiquiátricas para falsos colaboradores de empresas fictícias. Com isso, eles conseguiam aposentadorias por invalidez ou auxílio-doença.


 



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