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Com tudonahora //
Agentes da Força Nacional prenderam, nesta quinta-feira (16), no bairro do Clima Bom, uma quadrilha acusada de comandar o tráfico de drogas no conjunto Rosane Collor. Durante a operação, os policiais apreenderam várias pedras de "oxi", considerada a droga da morte, devido ao seu alto poder de letalidade sobre os usuários.
Entre os presos, está Talvanes Araújo da Silva, 25, acusado de envolvimento na morte de um adolescente de 15 anos, ocorrido em fevereiro. O crime estaria relacionado com o tráfico de drogas, segundo as investigações da Força Nacional.
Durante a operação, foram apreendidas 36 porções de maconha, 118 pedras de crack e 44 pedras de uma substância que os policiais suspeitam ser “oxi” - um entorpecente derivado da cocaína, potencializado com cal e gasolina. Também foi encontrado material para embalagem da droga, duas balanças de precisão e R$ 152 em dinheiro trocado.
Além de Talvanes, foram presos Alessandro da Silva, 31, José Ailton da Silva, 35, e Aline Carlos da Silva, 21, que está grávida de sete meses. Os policiais chegaram ao grupo durante investigações realizadas sobre o assassinato do adolescente Gabriel Nunes Barbosa, conhecido como “Gordinho”, morto em fevereiro deste ano.
O garoto foi executado com 12 tiros por dois homens, enquanto conversava com amigos numa das ruas do bairro. O crime teria sido motivado por vingança. Em depoimento, testemunhas disseram que ele trabalhava para os traficantes e estaria levando informações da quadrilha para um grupo rival que atua na região.
Depois de assumir o inquérito que apurava o assassinato, a Polícia Judiciária da Força Nacional identificou os autores do homicídio e descobriu que eles faziam parte de uma quadrilha de tráfico de drogas. Talvanes, um dos detidos na operação, é acusado de ter indicado a vítima para um comparsa executar.
Prisão decretada
Identificado apenas como “Arnaldo”, o outro acusado pelo crime seria o líder da quadrilha de traficantes e foi apontado pelas investigações como sendo o autor dos disparos. Ele já está com a prisão decretada pela Justiça e é considerado foragido.
De acordo com o delegado da Força Nacional responsável pelo caso, Fernando da Silva Miranda, as buscas para localizar “Arnaldo” continuam e a prisão do criminoso é uma questão de tempo. Segundo ele, as investigações também serão mantidas para apurar o envolvimento de outras pessoas com a quadrilha.
Talvanes prestou depoimento na sede da Força Nacional e foi encaminhado para a Casa de Custódia. Ele já tem passagens por porte ilegal de arma e uso de entorpecentes. Os outros três detidos foram ouvidos e encaminhados à Central de Polícia, onde foram autuados por tráfico de entorpecentes.
