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Política
16/06/2011 20:53:33

Procurador-Geral se diz surpreso e sem entender as acusações dos colegas


Procurador-Geral se diz surpreso e sem entender as acusações dos colegas
Charles Weston Procurador Geral do Estado

Com cadaminuto // Fonte ascom pge-al

 

O procurador-geral do Estado, Charles Weston Fidelis, afirmou na tarde desta quinta-feira, 16, que desconhece qualquer tipo de representação ou denúncia que recaia sobre ele acerca da prática de atos de improbidade administrativa. As acusações foram realizadas pela Associação dos Procuradores do Estado de Alagoas (APE), através de nota de repúdio publicada na imprensa local.

 

“Esse tipo de conduta, aliás, só vem ratificar a postura que vem sendo adotada, de forma reiterada, pelo chefe da PGE, que há algum tempo, vem sendo alvo de representações e denúncias pela prática de atos de improbidade administrativa, decorrentes da reforma imotivada de pareceres e pronunciamentos técnicos dos integrantes da carreira, bem como da deliberada e injustificada orientação para o descumprimento arbitrário de decisões judiciais já transitadas em julgado”, disse um dos trechos da nota publicada pela APE.

 

“Estou surpreso e sem entender as acusações dos colegas”, ressaltou Fidelis, que fez questão de apresentar as certidões das Justiças Estadual e Federal atestando não haver, até o momento, nenhum registro de ações contra ele.

 

O procurador-geral lamentou o ocorrido e disse apostar no diálogo como a melhor forma para resolver o mal entendido com a categoria. “Infelizmente, os ânimos foram acirrados. Mas, acredito no diálogo para resolver esta situação”, frisou.

 

Já em relação a sua representação por parte da APE nos Ministérios Públicos Estadual e Federal, Fidelis alegou estar com a consciência tranquila. “Tenho todos os despachos reformados. Todos os meus atos foram realizados dentro da legalidade e publicados no Diário Oficial. Agi para resguardar o interesse público”, explicou.

 

Ele ainda informou que todos os processos que tramitam na PGE são auditados pelos Tribunais de Contas Estadual e da União (TCE e TCU), pelos Ministérios Públicos Estadual e Federal (MPE e MPF) e pelas Controladorias Gerais do Estado e da União (CGE e CGU), o que garante maior segurança dos atos praticados pelo procurador-geral.




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