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Polícia
16/06/2011 20:50:25

Casal não foi ouvido e promotor do Gecoc reclama de "pré-julgamento"


Casal não foi ouvido e promotor do Gecoc reclama de
Giovana Tenório

Com cadaminuto // anna cláudia almeida

 

O promotor Luiz Vasconcelos, chefe do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc), em entrevista ao Portal CadaMinuto, negou a existência de uma investigação paralela no caso do assassinato da estudante Giovanna Tenório, 28 anos, desaparecida no último dia 02, cujo corpo foi localizado, quatro dias depois, em terras da Fazenda Urucum, no município de Rio Largo.

 

De acordo com o promotor, o Gecoc vem atuando em conjunto com o delegado responsável pelo inquérito, Francisco Amorim Terceiro, para tentar solucionar o crime que chocou a população alagoana. “Não existe investigação paralela. O que acontece é que nós estamos ouvindo algumas pessoas, assim como o delegado do caso, mas todas as informações são compartilhadas a fim de dar um desfecho para o crime”.

 

Familiares, amigos e pessoas que mantiveram os últimos contatos com a estudante estão sendo ouvidas aos poucos pelo promotor. A ideia é investigar todo o histórico de Giovanna jovem para conseguir então identificar os motivos e criminosos que tiraram a vida da estudante que cursava o 8º período de fisioterapia do Centro de Estudos Superior de Maceió (Cesmac). Para isso, segundo Vasconcelos, é importante ter cautela.

 

“Não dá para dizer que temos uma linha de investigação concreta, porque ficamos limitados a apenas um grupo de pessoas a serem averiguadas. Todos os elementos estão sendo colocados e é isso que vai direcionando o inquérito”.

 

Indagado sobre as acusações contra Mirella Granconato e Antônio de Pádua Bandeira, com o qual Giovanna manteve um relacionamento amoroso, o representante do Gecoc afirma que ainda é cedo para apontar culpados. “Não se pode provar. Eles ainda não foram ouvidos. As investigações continuam e por isso fazer qualquer juízo de valor pode prejudicar o caso e sua elucidação”.

 

A informação de uma suposta gravidez de Giovanna, veiculada em um jornal do Estado, não é confirmada pelo promotor. Ele disse ainda que a família da estudante não tem qualquer conhecimento do fato. Vasconcelos lembrou que o laudo final sobre a morte da estudante não foi concluído.

 

“O que temos é um laudo preliminar que trouxe a causa da morte, asfixia mecânica. O corpo da estudante passou por todo um trabalho de perícia e que deverá ser relatado de forma minuciosa no laudo, mas que ainda não foi finalizado pelo IML”, afirmou o promotor, sem estipular um prazo de conclusão.

 

Apesar das angústias da sociedade em querer respostas imediatas sobre a identidade dos assassinos, o promotor garante que Polícia e Ministério Público, mesmo não fornecendo informações sobre o andamento das investigações, todo o trabalho desenvolvido é voltado para punir os autores do bárbaro assassinato. “Só posso afirmar que estamos empenhados em dar um desfecho para o caso e levar os culpados aos tribunais”, finalizou.




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