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20/10/2007 00:00:00

Alagoas


Alagoas
Nem os servidores da Saúde, Educação e Polícia Militar aceitaram as propostas apresentadas pelo governo e decidiram continuar com as paralisações. Em reuniões realizadas hoje, representantes dos comandos de greve das três categorias ouviram o que foi proposto pelo governo, mas optaram pela continuidade da greve.
 
No caso da educação, foram oferecidos 15% de para professores do nível médio e revisão salarial para professores com licenciatura proporcional e curta, o que também foi oferecido para os professores de nível médio. Mas, para os servidores da área administrativa não houve propostas e foi pedido um prazo até o começo de dezembro para avaliar a questão da classe.
 
Para os policiais civis, a proposta foi de reajuste de 22% para servidores da ativa, aposentados e pensionistas, parcelado nos próximos 36 meses
 
 
Leia o material divulgado pelo governo sobre as propostas apresentadas aos grevistas
 
Proposta para a Polícia Civil
 
Na intenção de que a Polícia Civil retorne imediatamente ao trabalho -- lembrando a estes servidores a imensa dificuldade financeira em que se encontra o Estado de Alagoas, mas entendendo também o governo que os salários da Polícia Civil não podem ficar no último lugar no ranking dos estados brasileiros, o Governo do Estado propõe a elevação dos salários da categoria para que Alagoas passe a pagar um dos 10 maiores salários do país, à frente, inclusive, de estados mais ricos como Bahia, São Paulo e Mato Grosso.
A proposta do Governo é de reajuste de 22% para servidores da ativa, aposentados e pensionistas, parcelado nos próximos 36 meses. O governo acredita na volta imediata ao trabalho desses servidores, e na manutenção da ordem pública.

 

Proposta para a Educação

O governo, com grande sacrifício no custeio da Secretaria da Educação, conseguiu viabilizar a isonomia para os professores de licenciatura plena. Imaginava com isso poder ter finalmente nossas crianças nas escolas e com aulas regulares.

Infelizmente, isso não aconteceu.

Independentemente da vontade do governo de manter o diálogo e encontrar soluções para os servidores da Educação não contemplados com o aumento, novamente – como tem ocorrido nos últimos anos – a categoria se coloca em greve.

Nossas crianças são, uma vez mais, as maiores prejudicadas.

Por isso, na intenção de que todos os servidores da Educação retornem às aulas, o governo resolveu fazer uma proposta que, para ser implementada, deverá ser aceita por toda a categoria, com o imediato retorno ao trabalho:

1. Aos professores de nível médio concede os 15% solicitados.

2. Aos de licenciatura curta será concedida a isonomia proporcional solicitada.

3. Com relação aos trabalhadores do apoio administrativo, o governo se compromete a apresentar, até o dia 10 de dezembro próximo, a alteração de artigos da Lei 6768, de 14 de novembro, artigos esses de constitucionalidade duvidosa, e, assim, poder instituir o Plano de Carreiras de Cargos administrativos.

por Agência Alagoas



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