Com alagoas24horas // danielle silva - fonte mpe
O juiz Maurício Breda, titular da 7ª Vara Criminal, promoveu nesta segunda-feira, 13, uma acareação entre o ex-deputado federal Francisco Tenório e seu ex-assessor parlamentar Luiz Henrique Tenório que o acusa de ser o autor intelectual do assassinato de Cícero Sales Belém e José Alfredo Raposo Tenório Filho, ocorridos em novembro de 2005, na Avenida Durval de Góes Monteiro, no Tabuleiro.
O ex-deputado chegou ao Fórum do Barro Duro, no início da tarde acompanhado do advogado Raimundo Palmeira e não quis falar com a imprensa. A oitiva está ocorrendo a portas fechadas.
Em fevereiro deste ano o Ministério Público Estadual, através do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) e da 1ª Promotoria do Tribunal do Júri, denunciou o ex-deputado federal pelo duplo homicídio qualificado e formação de quadrilha armada.
Pelo mesmo crime já foram denunciados o delegado Robervaldo Davino, Júnior Tenório, José Antonio Alves da Silva e Cicinho.
Na ocasião os promotores de Justiça pediram na denúncia a prisão preventiva de Tenório, que também é delegado de Polícia Civil. Cícero Belém trabalhava com Tenório e foi morto por queima de arquivo. A outra vítima estava de carona no carro, que foi metralhado ao parar em um semáforo em frente ao prédio da Funasa.
Prisão
O Gecoc e a 1ª Promotoria do Júri conseguiram o decreto de prisão do ex-deputado federal por ser acusado de ser um dos mandantes intelectuais do assassinato do Cabo Gonçalves, crime ocorrido em 1996. A ordem foi expedida pela 17ª Vara em conjunto com a 7ª Vara Criminal da Capital. Tenório não foi reeleito e perdeu o foro privilegiado. Ele continua preso na Casa de Custódia da Polícia Civil.