Com algoasweb // Fonte correio braziliense
Uma reportagem da colega Larissa Garcia, publicada hoje na versão impressa do Correio Braziliense, mostrou que as farmácias brasileiras cobram valores absurdamente diferentes na hora de vender os medicamentos genéricos. De acordo com a Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon), a variação pode ser de até 987%. Uma demonstração clara de que os clientes não podem dispensar a pesquisa de preços nem mesmo por questões de saúde.
Na edição desta segunda-feira, na seção Direito do Consumidor, o jornal também mostrou um Projeto de Lei que tramita na Câmara dos Deputados e que defende o tabelamento desses medicamentos. A proposta foi analisada pela especialista e coordenadora da Associação Brasileira de Defesa do Consumidor (Proteste), Maria Inês Dolci.
Na opinião da especialista, o projeto não vingaria. “Não podemos falar em tabelamento, porque precisamos da concorrência”. Segundo ela, há uma tabela referência que o consumidor pode consultar e sobre a qual as empresas definem os preços.
De qualquer maneira, parece que a disputa por mercado não tem amolecido o coração dos empresários. Apenas na Rua das Farmácias, no centro de Brasília, a variação de um medicamento chega a 483%, conforme informou a repórter do Correio.