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Alagoas
18/05/2011 19:11:29

Trabalhadores da Eletrobras realizam paralisação de protesto‏


Trabalhadores da Eletrobras realizam paralisação de protesto‏
Funcionários aguardam acordo coletivo

Com cadaminuto // ascom

 

Os/as trabalhadores/as da Eletrobras Distribuição Alagoas e da CHESF vão paralisar suas atividades na próxima segunda-feira, dia 23 de maio, em protesto contra a Eletrobras, que não apresentou nenhum avanço nas negociações do Acordo Coletivo 2011. O Sindicato dos Urbanitários avisa à população que serão mantidos apenas os serviços essenciais. A paralisação atingirá todas as empresas do sistema Eletrobras em todo o Brasil, incluindo geradoras e distribuidoras.

 

A categoria fará uma mobilização no pátio do prédio sede da Eletrobras, na Gruta de Lourdes, a partir das 08 horas da manhã da próxima segunda-feira, quando haverá apresentações culturais, com música, falações e um lanche para os presentes. A terceira rodada de negociação ocorrerá no dia 26/05, em Brasília, e o protesto poderá se estender por um período maior, caso a empresa continue sem demonstrar interesse em avançar na proposta.

 

A segunda rodada de negociação foi realizada no dia 12 de maio, no Rio de Janeiro, com um resultado decepcionante, segundo os trabalhadores/as. “A empresa não avançou em nenhuma proposta. Essa postura na mesa de negociação mostrou a real intenção da Holding, de negar qualquer avanço, inclusive o ganho real, conquista dos/as trabalhadores/as ao longo dos últimos anos”, disse Amélia Fernandes, presidenta do Sindicato dos Urbanitários de Alagoas.

 

A holding Eletrobras registrou em 2010 lucro líquido consolidado de 2,25 bilhões de reais, mais que o dobro dos 911 milhões de reais em 2009. Mesmo assim, se nega a avançar na proposta do acordo coletivo da categoria para este ano. “Diante dessa postura cabe aos trabalhadores/as arrancar um acordo justo com muita luta e mobilização. Por isso, será realizada essa paralisação nacional de advertência no dia 23 de maio por 24 horas, demonstrando toda nossa indignação e a insatisfação com os rumos das negociações até então”, disse Amélia.

A sindicalista diz que os trabalhadores/as afirmaram, na mesa de negociação, que não vão pagar a conta de medidas impopulares, provocadas pela pressão de setores conservadores, que tentam colocar a correção de salários e gastos das empresas públicas como os responsáveis pela inflação. “Os/as trabalhadores/as do Sistema Eletrobras e seus sindicatos, apesar da posição da Holding, continuam apostando no diálogo, desde que seja contemplada a nossa pauta de reivindicação, que em seu conteúdo reflete o desejo da continuidade das conquistas alcançadas no Governo Lula”, finaliza Amélia.




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