IML nega que bebê tenha morrido esmagado pela mãe

O bebê Jonathan dos Santos, de apenas dois meses, foi vítima de “asfixia indireta”. Essa é a causa da morte apontada pela declaração de óbito do Instituto Médico Legal (IML) de Maceió, expedida no final da tarde desta segunda-feira (16). A informação contraria o que disse a Polícia Militar (PM) pela manhã, que o bebê teria sido morto pela mãe, que teria sufocado o menor caindo por cima dele. A PM informou ainda que ela estaria embriagada.

De acordo com o IML, a criança se asfixiou provavelmente após ter golfado - processo que consiste em uma pequena regurgitação após mamar. O problema que não teria sido percebido pela mãe, Maria Gleide dos Santos, já que ela estaria dormindo e não percebeu quando o bebê parou de respirar.

O laudo, produzido por meio do exame de necropsia, foi assinado pelo médico legista Luiz Buarque de Gusmão. Ainda de acordo com ele, a asfixia indireta representa um “meio mecânico”, decorrente de um processo secundário.

Por conta da morte, Maria Gleide dos Santos chegou a ser detida por policiais do 4º Batalhão. Ela foi encaminhada para a Central de Polícia no bairro Prado, onde prestou depoimento e foi liberada por falta de provas.

Inocente

Em depoimento, a mãe de Jonathan dos Santos negou que tenha matado o filho caindo por cima dela. Ela também afirmou que não passou o domingo (15) ingerindo bebida alcoólica.