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Alagoas
16/05/2011 09:11:07

Grevistas e governo diminuem o tom e acordo parece estar mais próximo


Grevistas e governo diminuem o tom e acordo parece estar mais próximo
Ilustraçao

Com cadaminuto //

 

Aproximadamente um mês após o início das greves nas polícias e da educação, as negociações, iniciadas de forma informal, entre governo e sindicalistas indicam que pela primeira vez desde o início do movimento, pode-se chegar a um acordo esta semana.

 

Na última assembleia realizada pelos sindicalistas foi colocada em pauta uma “suposta” proposta do governo de aumentar o reajuste de 5,92% para 7% além de cancelar as punições para os líderes do movimento, o que o governo nega.

 

Apesar da proposta não ter sido aceita, o Movimento Unificado decidiu não fazer protestos na hora do jogo da Seleção Brasileira de Futebol Feminino, ação que foi defendida por alguns dirigentes sindicais e marcou novas assembleias no prazo de 72 horas para cada categoria.

No governo a ordem é não inflar ainda mais os servidores, e uma negociação “informal” feita por alguns integrantes do palácio é incentivada pelos governistas, que fizeram chegar aos sindicalistas a possibilidade de um aumento de 7%, cogitada pelo próprio secretário Luiz Otávio em entrevista ao Cadaminuto durante a Feira dos Municípios.

 

O problema é que o governo queria parcelar estes 7%, enquanto os sindicalistas querem o reajuste todos de uma vez, outro entrave seria que a cúpula da Defesa Social não abre mão das punições contra os militares que teriam cometido “crime” e a própria Justiça deve exigir que o governo cumpra as ações provenientes do desrespeito a decretação de ilegalidade do movimento.

O major Fragoso, presidente da Assomal contou que protocolou na 13° Vara um documento que proíbe que ele seja mandado para a reserva militar.

 

“Entrei pela porta da frente e é por ela que vou sair", afirmou o oficial fazendo referência a uma possível retaliação do governo.

 

"Só queremos que a lei seja cumprida”, declarou Fragoso em relação ao pagamento da correção do quinquênio, data base e resíduo de 7% e do reajuste salarial dos militares cobrada ao governo.

 

Já o vice-presidente do Sindpol, Josimar Melo disse não entender o motivo da greve ter sido decretada ilegal pela justiça. “Estamos lutando pelos nossos direitos, queremos ter mais condições de trabalho e dar uma vida digna a nossa família. Acredito que a população alagoana entende isso”, reforçou.

 

Por fim, como resultado da movimentação da última sexta-feira, os sindicalistas entregaram ao senador Benedito de Lira uma nova proposta da categoria, para que ele fosse o intermediário entre o governador e o movimento, o que foi confirmado pelo representante da ASMAL, sargento Teobaldo.

 

“Até agora não obtivemos resposta” explicou o sargento.



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