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Alagoas
13/05/2011 09:04:25

Grupos de extermínio em AL são destaque em relatório da Anistia Internacional


Grupos de extermínio em AL são destaque em relatório da Anistia Internacional
Ilustração

Com alagoas24horas // Fonte repórter alagoas

 

Os grupos de extermínio que agem em Alagoas viraram destaque no relatório anual da Anistia Internacional- organização não-governamental que acompanha a situação dos direitos humanos no mundo.

Os dados foram publicados nesta quinta-feira, 12, em Brasília. São Paulo e Ceará também são mostrados, no relatório, como casos preocupantes.

Dados do Ministério da Justiça, publicados ano passado, mostram que Alagoas lidera os índices de homicídio no Brasil. De cada dez assassinatos, sete são por armas de fogo.

Segundo o Sindicato da Polícia Civil, mais de oito mil pessoas foram mortas nos últimos cinco anos- era do governador Teotonio Vilela Filho (PSDB).

A pedido do governador, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo esteve no Estado este ano para dar “socorro”- como disse o chefe do Executivo- à situação de violência.

Houve reforço de homens da Força Nacional- o segundo em cinco meses. Mas, o reestabelecimento do Gabinete de Gestão Integrada (GGI). A ideia não saiu do papel.

Policiais militares e civis estão em greve por melhores salários. Quatro mil inquéritos se acumulam nas delegacias.

Tortura, superlotação, violência

As comunidades que vivem em situação de pobreza no Brasil continuam a enfrentar uma série de abusos dos seus direitos humanos. A polícia também segue cometendo violência, principalmente contra moradores de favelas. Tortura, superlotação e condições degradantes seguem presentes no sistema penitenciário. E violações dos direitos humanos cometidas durante o regime militar ainda estão impunes.

Essas também são as conclusões do relatório internacional.

Segundo o relatório, as ações violentas de grupos criminosos e da polícia ainda são um grave problema nas maiores cidades. O documento cita um relatório da ONU que diz que “os cidadãos, principalmente os moradores de favelas, continuam sendo reféns da violência dos grupos criminosos, das milícias e da polícia” e que as “execuções extrajudiciais ainda são amplamente praticadas.


 



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