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08/05/2011 10:33:52

Vai prestar vestibular no meio do ano? Veja como se preparar para as provas


Vai prestar vestibular no meio do ano? Veja como se preparar para as provas
Divulgação

Com cadaminuto // Fonte G1

 

Quem busca uma vaga em universidades do país tem mais uma chance para começar a cursar o ensino superior com os vestibulares do meio do ano. Algumas instituições públicas, como Unesp, UnB e Fatecs, e várias particulares abrem turmas novas no segundo semestre e, para isso, vão promover vestibulares entre o final de maio e o mês de junho.

 

Segundo professores de cursinhos, apesar de as provas estarem próximas, ainda dá tempo para se preparar. As principais dicas são resolver questões de vestibulares anteriores das instituições escolhidas, treinar fazer as provas no tempo estipulado pelos organizadores e treinar o psicológico para aguentar a maratona de provas.

 

“Diante das dúvidas do simulado que tiver, o estudante deve procurar o professor para tirar dúvidas”, disse a coordenadora do Cursinho da Poli, Alessandra Venturi.

 

Para o coordenador do cursinho Etapa, Edmilson Motta, os estudantes que queiram prestar os vestibulares de inverno têm de estudar todos os dias, inclusive aos sábados e domingos. “A cobrança é a mesma das provas do fim do ano, por outro lado, o tempo de preparação é muito menor.”

Veja dicas para se preparar para as provas
Faça provas de anos anteriores
Participe de simulados ou faça uma prova de ano anterior no tempo estipulado pela organização
Tire dúvidas com professores e concentre atenções no que ainda é dúvida
Trabalhe a parte psicológica para conseguir fazer as provas com calma
Leia jornais, revistas e sites, que aumentam o repertório para a redação e explicam temas atuais, que podem cair em várias disciplinas

Outra recomendação é focar os estudos nos temas de maior importância dentro de cada disciplina. Atualidades também devem ser estudadas, de acordo com Motta.

 

Se o estudante não faz cursinho, vale a pena usar o vestibular do meio do ano como treino para as provas do final do ano, segundo Alessandra. “Se não teve oportunidade de treinar ainda, vale sim”, afirmou. Muitos estudantes questionam se é mais fácil passar no meio do ano, de acordo com a coordenadora. “É relativo, depende do curso, do vestibular, mas o foco do estudante deve ser na preparação”, disse.

 

Para Tasinafo, vestibulares de ponta, como o da Universidade Estadual Paulista (Unesp), têm o mesmo nível de dificuldade no final e no meio do ano. “Tem menor oferta de vagas, por isso a concorrência é maior”, afirmou.

O estudante Samuel Nolasco Berni, de 19 anos, disse estar preocupado com as datas das provas do meio do ano. “Divulgam em cima da hora. Ainda não sei se poderei fazer todos que quero, porque não sei algumas datas”, afirmou.

 

O jovem é candidato a uma vaga em medicina. Pretende prestar a Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), a Universidade Estadual de Maringá (UEM) e algumas universidades particulares. Ele estuda durante o dia inteiro no cursinho e à noite em casa. “Mesmo assim estou preocupado”, disse.

 

Juliana dos Anjos Fonseca Rosa, de 19 anos, vai prestar engenharia de produção na Unesp. “No final do ano, prestei ciências econômicas, como não tem agora, vou prestar engenharia de produção, porque é parecido e faço questões de estudar em universidade pública”, afirmou.

 

TEMAS QUE PODEM CAIR NOS VESTIBULARES

 

Eleição de Dilma

Oriente Médio

Bin Laden

Ambiente

 

Redemocratização

Atualidades


Motta lembra que os fatos que aconteceram nos meses de abril ou março têm mais possibilidade de ser cobrados do que os atuais, como o assassinato do terrorista Osama Bin Laden, já que as provas estão prontas.

 

Outros temas possíveis, segundo Alessandra, são sustentabilidade, ambiente e a eleição da presidente Dilma Rousseff. “Tem que acompanhar o noticiário”, afirmou. A questão do Oriente Médio, principalmente, a situação no mundo árabe, com protestos em vários países, é um tema possível nas provas, segundo o coordenador pedagógico do cursinho Oficina do Estudante, Célio Tasinafo.

 

Outras possibilidades, de acordo com Tasinafo, são o relevo terrestre, abalos sísmicos e tsunami, devido ao terremoto do Japão, e questões sociais do Brasil, como a promessa da presidente Dilma de erradicar a pobreza. “O estudante nunca perde tempo se ler jornais, revistas e sites. A leitura aumenta o repertório para fazer a redação”, disse.

 

Temas como o projeto de lei que pretende alteração o Código Florestal brasileiro, o terremoto do Japão e a ebulição no mundo árabe podem cair nas provas, segundo o professor de história do Cursinho da Poli, Fernando Rodrigues. “O estudante deve estar atento no que levou aos acontecimentos e quais serão suas consequências”, disse. Rodrigues sugere ainda que os vestibulandos estudem a época da redemocratização do Brasil nos anos 1980.

 

“Neste ano, faz 30 anos do Atentado do Riocentro, quando um grupo linha-dura dos militares era contra o fim da ditadura. Pode aparecer”, disse.



 



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