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Com tudonahora //
Professores da rede estadual de ensino e policiais militares aguardam para esta segunda-feira (2) a posição do governo do Estado em relação às propostas de reposição salarial e implantação de acordos apresentadas pelas categorias. Durante a passeata realizada neste domingo (1º) durante as manifestações do Dia do Trabalho, representantes dos servidores anunciaram que se a negociação não for favorável, poderá haver greve na Educação e aquartelamento na Polícia Militar. As duas categorias rejeitam a correção salarial de 5,91% anunciada pelo Governo.
Neste domingo, o secretário de Estado da Gestão Pública, Alexandre Lages, afirmou que o Governo busca um consenso com os servidores para evitar a suspensão dos serviços, mas não adiantou qual é a proposta a ser apresentada pelo Estado. “O Governo espera chegar a um denominador comum. Nós já conversamos com os servidores e amanhã anunciaremos uma posição, que depende da situação financeira do Estado”, afirmou.
Proibido pela Justiça de fazer greve, o Sindicato dos Trabalhadores da Educação em Alagoas (Sinteal) anunciou que não quer descumprir a decisão judicial, mas caberá à categoria decidir como será a mobilização. Em nota divulgada neste domingo, o sindicato informou que ainda não foi notificado sobre a decisão judicial que determinou a ilegalidade das greves da categoria.
A assembleia do Sinteal está marcada para amanhã às 9h no Clube Fênix Alagoana.
O presidente da Associação de Oficiais Militares (Assomal), major Wellington Fragoso, afirmou que aguarda a posição do governo para esta segunda-feira e confirmou que independente do resultado, haverá assembleia dos militares às 15h no Clube dos Oficiais. “Esperamos que o Governo seja favorável á nossa proposta, que não é de reajuste, mas de implantação do que já foi negociado”, afirmou. Questionado sobre a possibilidade de aquartelamento, disse que qualquer posição virá da assembleia. “Não está descartado”, avisou.
Os policiais civis estão em greve desde a última terça-feira (26) e nesta segunda-feira, começa a greve dos agentes penitenciários.
