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O Tribunal de Justiça de Alagoas negou mais um pedido de habeas corpus para o ex-deputado João Beltrão, que é acusado de participação na morte do Cabo Gonçalves, em 1996.
O Ministério Público Estadual aponta o ex-parlamentar como um dos mandantes do crime juntamente com o deputado Antônio Albuquerque e com o ex-deputado Francisco Tenório, que está preso desde o dia 2 de janeiro.
Beltrão teve sua prisão decretada pela justiça há cerca de dois meses e desde então está foragido, já que perdeu o foro privilegiado. Seu novo mandato como deputado estadual (obteve mais de 30 mil votos) foi barrado pela Lei da Ficha Limpa em 2010, estando ele na condição de sub-júdice. Responde também por improbidade administrativa quando era secretário de Estado, nos anos 90, uma condenação do Tribunal de Contas da União (TCU).
Como o Supremo Tribunal Federal decidiu que a Lei da Ficha Limpa só vigora a partir da eleição de 2012, João Beltrão foi reabilitado e deverá ser diplomado pela Justiça Eleitoral e empossado na Assembleia. Para retornar à Assembléia Legislativa de Alagoas, ele aguarda a contagem dos seus votos.