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24/04/2011 10:16:47

Milagre de Santa Maria Madalena pode ter originado os Ovos da Páscoa


Milagre de Santa Maria Madalena pode ter originado os Ovos da Páscoa
Ilustração

 Da Redação //

O mundo inteiro neste Domingo pára para reviver a mais contada, respeitada e festejada data do calendário cristão. Nós que fazemos imprensa em União dos Palmares nos dirigimos a todos os que nos seguem, particularmente aos Cristãos desejando-lhes um Domingo de Pascoa repleto de Paz, Saúde, e Compreensão, sobretudo auguramos que a Reflexão deste dia seja um motivo para você aprender a amar e ser justo com seus semelhantes.

Aos católicos, um fato inédito: pesquisando, encontramos uma relação feliz entre a Padroeira de União dos Palmares, Santa Maria Madalena e os Ovos de Páscoa. Segundo algumas lendas, Maria Madalena após a Morte de Cristo operou um milagre com alguns ovos tornando-os coloridos diante do Imperador da época, tendo surgido daí o sentido dos Ovos de Páscoa. Leia o texto abaixo e reflita. Boa Páscoa Para Todos.

Com vivos.com.br

Segundo o Novo Testamento, Cristo é o sacrifício da Páscoa. Isso pode ser visto como uma profecia de João Batista, no Evangelho de João: "Eis o Cordeiro de Deus, Aquele que tira o pecado do mundo" (Jo 1:29) e uma constatação de Paulo "Purificai-vos do velho fermento, para que sejais massa nova, porque sois pães ázimos, porquanto Cristo, nossa Páscoa, foi imolado." (1Co 5:7).

 

Jesus Cristo, desse modo, é tido pelos cristãos como o Cordeiro de Deus que foi imolado para salvação e libertação de todos do pecado. Para isso Deus teria designado sua morte exatamente no dia da Páscoa judaica para criar o paralelo entre a aliança antiga, no sangue do cordeiro imolado, e a nova aliança, no sangue do próprio Jesus imolado.

 

Como Jesus ressuscitou num Domingo, surgiu a prática de os Cristãos se reunirem aos domingos (literalmente, Dia do Senhor), e não aos sábados, como fazem os judeus (sabbath).

Origem dos Símbolos da Páscoa

 

É sugerido por alguns historiadores que muitos dos atuais símbolos ligados à Páscoa (especialmente os ovos de chocolate, ovos coloridos e o coelhinho da Páscoa) são resquícios culturais da festividade de primavera em honra de Eostre que, depois, foram assimilados às celebrações cristãs do Pessach, depois da cristianização dos pagãos germânicos. Contudo, já os persas, romanos, judeus e armênios tinham o hábito de oferecer e receber ovos coloridos por esta época.

 

Ishtar tinha alguns rituais de caráter sexual, uma vez que era a deusa da fertilidade, outros rituais tinham a ver com libações e outras ofertas corporais.

 

Um ritual importante ocorria no equinócio da primavera, onde os participantes pintavam e decoravam ovos (símbolo da fertilidade) e os escondiam e enterravam em tocas nos campos. Este ritual foi adaptado pela Igreja Católica no principio do 1º milênio depois de Cristo, fundindo-a com outra festa popular da altura chamada de Páscoa. Mesmo assim, o ritual da decoração dos ovos de Páscoa mantém-se um pouco por todo o mundo nesta festa, quando ocorre o equinócio da primavera.

 

Ovo de Páscoa

 

O hábito de dar ovos de verdade vem da tradição pagã. O hábito de trocar ovos de chocolate surgiu na França. Antes disso, eram usados ovos de galinha para celebrar a data.

 

A tradição de presentear com ovos - de verdade mesmo - é muito, muito antiga. Na Ucrânia, por exemplo, centenas de anos antes de era cristã já se trocavam ovos pintados com motivos de natureza - lá eles têm até nome, pêssanka - em celebração à chegada da primavera.

 

Os chineses e os povos do Mediterrâneo também tinham como hábito dar ovos uns aos outros para comemorar a estação do ano. Para deixá-los coloridos, cozinhavam-nos com beterrabas.

 

Mas os ovos não eram para ser comidos. Eram apenas um presente que simbolizava o início da vida. A tradição de homenagear essa estação do ano continuou durante a Idade Média entre os povos pagãos da Europa.

 

Eles celebravam Ostera, a deusa da primavera, simbolizada por uma mulher que segurava um ovo em sua mão e observava um coelho, representante da fertilidade, pulando alegremente ao redor de seus pés.

 

Os cristãos se apropriaram da imagem do ovo para festejar a Páscoa, que celebra a ressurreição de Jesus - o Concílio de Nicéia, realizado em 325, estabeleceu o culto à data. Na época, pintavam os ovos (geralmente de galinha, gansa ou codorna) com imagens de figuras religiosas, como o próprio Jesus e sua mãe, Maria.

 

Na Inglaterra do século X, os ovos ficaram ainda mais sofisticados. O rei Eduardo I (900-924) costumava presentear a realeza e seus súditos com ovos banhados em ouro ou decorados com pedras preciosas na Páscoa. Não é difícil imaginar por que esse hábito não teve muito futuro.

Foram necessários mais 800 anos para que, no século XVIII, confeiteiros franceses tivessem a idéia de fazer os ovos com chocolate - iguaria que aparecera apenas dois séculos antes na Europa, vinda da então recém-descoberta América. Surgido por volta de 1500 a.C., na região do golfo do México, o chocolate era considerado sagrado pelas civilizações Maia e Asteca. A imagem do coelho apareceu na mesma época, associada à criação por causa de sua grande prole.

 

A data da Páscoa Cristã

 

A data da Páscoa foi fixada no primeiro concílio de Nicéia, no ano de 325.

 

Assim, a Páscoa cristã é comemorada (segundo o costume da Idade Média e da Europa) no primeiro domingo após a primeira Lua cheia da Primavera (no Hemisfério Sul, Outono).: a data ocorre entre os dias 22 de Março e 25 de Abril.

 

A decisão equalizava todas as correntes cristãs, mas é bem provável que nenhum método de cálculo da data tenha sido explicitamente indicado.

 

Essa decisão não foi sem discussão. Havia o problema da coincidência da data da Páscoa com as festas pagãs do início da Primavera. As igrejas da Ásia, principalmente, acreditavam que devia ser seguida a data do sacrifício do cordeiro em Pessach (14 de Nissan), que seria a data exata da morte de Cristo.

 

Cálculo

 

Como o calendário judeu é baseado na Lua, a Páscoa cristã passa a ser móvel no calendário cristão, assim como as demais datas referentes a Páscoa, tanto na Igreja Católica como nas Igrejas Protestantes e Igrejas Ortodoxas:

 

A Páscoa é um feriado móvel que serve de referência para outras datas. É calculado como sendo o primeiro domingo após a lua cheia seguinte à entrada do equinócio de outono no hemisfério sul ou o equinócio de primavera no hemisfério norte, podendo ocorrer entre 22 de março e 25 de abril.

As datas móveis que dependem da Páscoa são:

 

1) Terça-feira de Carnaval - quarenta e sete dias antes da Páscoa

(A Terça-feira gorda (ou Mardi Gras, em francês) é o dia que precede a quarta-feira de cinzas. Por extensão é um sinônimo de Carnaval.

 

A terça-feira gorda se tornou o dia em que os cristãos se despediam da carne, pois, nos quarenta dias seguintes, tinham de jejuar, fazer penitência e não podiam comer carne. Tudo isso em preparação à Páscoa.)

2) Quaresma - Inicia na quarta-feira de cinzas e termina no domingo de Ramos:

(A Quaresma é o tempo litúrgico de conversão, que a Igreja Católica, a Igreja Anglicana e algumas protestantes marcam para preparar os crentes para a grande festa da Páscoa. Durante este período, os seus fiéis são convidados a um período de penitência e meditação, por meio da prática do jejum, da esmola e da oração.

Começa na Quarta-feira de Cinzas e termina na tarde de quinta-feira santa, antes a Missa da Ceia do Senhor, que inicia o Tríduo Pascal. Ao longo deste período, sobretudo na liturgia do domingo, é feito um esforço para recuperar o ritmo e estilo de verdadeiros fiéis que pretendem viver como filhos de Deus.

A Quaresma dura 47 dias, embora para o calendário litúrgico os domingos não contem, perfazendo então 40 dias. A duração da Quaresma está baseada no simbolismo do número quarenta na Bíblia que significa provação. Nesta, fala-se dos quarenta dias do dilúvio, dos quarenta anos de peregrinação do povo judeu pelo deserto, dos quarenta dias de Moisés e de Elias na montanha, dos quarenta dias que Jesus passou no deserto antes de começar sua vida pública, dos 400 anos que durou o exílio dos judeus no Egito.

A Igreja católica propõe, por meio do Evangelho proclamado na quarta-feira de cinzas, três grandes linhas de ação: a oração, a penitência e a caridade. Não somente durante a Quaresma, mas em todos os dias de sua vida, o cristão deve buscar o Reino de Deus, ou seja, lutar para que exista justiça, a paz e o amor em toda a humanidade. Os cristãos devem então recolher-se para a reflexão para se aproximar de Deus. Esta busca inclui a oração, a penitência e a caridade, esta última como uma conseqüência da penitência.)

3) Sexta-feira Santa - a sexta-feira imediatamente anterior:

(A Sexta-feira Santa, ou Sexta-feira da Paixão, é a Sexta-feira antes do Domingo de Páscoa. É a data em que os cristãos lembram o julgamento, paixão, crucificação, morte e sepultura de Jesus Cristo, através de diversos ritos religiosos.
Segundo a tradição cristã, a ressurreição de Cristo aconteceu no domingo seguinte ao dia 14 de Nisã, no calendário hebraico. A mesma tradição refere ser esse o terceiro dia desde a morte. Assim, contando a partir do domingo, e sabendo que o costume judaico, tal como o romano, contava o primeiro e o último dia, chega-se à sexta-feira como dia da morte de Cristo.)

4) Sábado da Solene Vigília Pascal - o sábado de véspera

(O Sábado Santo, também chamado Sábado de Aleluia, é o dia antes da Páscoa no calendário de feriados religiosos do calendário Cristão. Nas Filipinas, uma nação notoriamente católica, este dia se chama de Sábado Negro. O Sábado de Aleluia é o último dia da Semana Santa.

Na tradição católica, é costume os altares serem desnudados, pois neste dia, tal como na Sexta-Feira Santa, não se celebra a Eucaristia. As únicas celebrações litúrgicas deste dia são as que fazem parte da Liturgia das Horas. Além da Eucaristia, é proibido celebrar qualquer outro sacramento, exceto o da Confissão. São permitidas as exéquias, mas sem celebração da missa. A distribuição da comunhão eucarística só é permitida sob a forma de viático, isto é, em caso de morte.)

5) Pentecostes - o oitavo domingo após a Páscoa

(Pentecostes é o símbolo do Cenáculo, onde os Apóstolos se reuniram, pela primeira vez, à espera do Espírito Santo, inspirador de todos os seus trabalhos na Igreja. No Cenáculo, desde a sua fundação, a comunidade cristã aí se reúne, para ser conduzida pelo Sopro Inspirador, compartilhando o amor em Cristo. Atualmente o 50º dia após a Páscoa é considerado pelos cristãos o dia de Pentecostes.)

6) Corpus Christi ou Corpo de Deus - a quinta-feira imediatamente após o Pentecostes.

(Corpus Christi (latim para Corpo de Cristo) é uma festa móvel da Igreja Católica que celebra a presença de Cristo na Eucaristia.

É realizada na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade ou Pentecostes. É uma festa de 'preceito', isto é, para os católicos é de comparecimento obrigatório assistir à Missa neste dia, na forma estabelecida pela Conferência Episcopal do país respectivo.)

Tópicos compilados de: wikipedia. org
 



Palavra de Elias R. Oliveira

 

Nós, os servos de Deus, fomos alcançados pela Sua misericórdia e libertos da escravidão  do pecado. (“Mas damos graças a Deus porque vocês, que antes eram escravos do pecado, agora já obedecem de todo o coração às verdades que estão nos ensinamentos que receberam.” Rm 6:17) Vivemos nesta terra como retirantes estrangeiros, aguardando o momento de partimos em definitivo para a pátria celestial e estarmos eternamente com o Rei dos reis. Nesta jornada em direção aos céus é de suma importância manter-nos isentos das práticas e costumes comuns ao homem natural e firme na obediência à vontade de Deus; superando as muitas lutas, tentações e provações. O Senhor afirma: “... o mundo inteiro está debaixo do poder do diabo.”(1Jo 5.19) O diabo é o imperador deste mundo e dita as regras, os resultados comprova-se na falta de amor e nas barbaridades que os homens cometem entre si; nas loucuras praticadas contra Senhor; e na igreja que aos poucos vai assimilando e cristianizando práticas pagãs, é o inimigo minando as forças, afastando o homem do Senhor.

A Páscoa é uma comemoração muito importante na vida do crente, ela é sinônima de libertação (Ex 12:17, 42; Dt 16.3) entende-se também como início de novos rumos, da nova caminhada em direção a uma vida santa e segundo o coração de Deus. Sua instituição foi ordenada por Deus (Ex 12.1,2 e Jo 2.23), a observação pelos filhos de Deus deve ser contínua (Ex 12.28,50), a exemplo do Senhor Jesus, que junto a seus discípulos a comeu (Mt 26,17-20).

Usurpar-se da glória de Deus é a luta constante do diabo e, para tal, usa dos mais diversos meios. Em relação ao mover libertador de Deus (páscoa), o inimigo apresentou à igreja uma série de costumes e práticas pagãs, que imediatamente foram cristianizadas e incorporadas. Para comemorar a Páscoa, Coelhos e ovos de chocolate! Muitos desconhecem ou desconsideram a simbologia que os sustentam; são várias lendas, todas apontam para o fato de serem instituídos para louvor de determinada divindade; isto é o suficiente para que sejam eliminadas do arraial dos santos. O diabo chegou ao extremo de colocar um coelho (animal listado entre os impuros, lado a lado com os porcos e outros. Ver: Lv 11.6 e Dt 14.7,8), como representação do Senhor Jesus (o cordeiro). E todos concordam! É lamentável ver esta tradição extremamente viva no meio de muitas denominações.

Igreja do Senhor Jesus Cristo é tempo de acordar para a voz do Espírito Santo e permitir a sua ação, limpando o acampamento, destruindo os “deuses do lar” (Is 31.7) e objetos amaldiçoados; para que haja paz no meio do arraial. Fechar as porta para o diabo e suas estratégia é uma ordem do Senhor Deus.

O diabo ao longo dos séculos vem travando uma luta extremamente violenta contra o reino dos céus, faz uso de todas as suas armas para implantar o seu reino, e tem conseguido êxito. Em algumas oportunidades a sua forma de agir é explícita, todos olham e vêem; outras, as estratégias estão camufladas, e apenas os que “têm olhos” (espirituais) podem ver a ação devastadora do maligno. Em relação à páscoa a estratégia é camuflar o mal, desvirtuar o objetivo principal tomando para si a glória do Senhor Deus. Para alcançar este fim usa de meios “inofensivos”  e com grande apelo visual e emocional (ovos e coelhos). Somente aqueles que tem os “olhos abertos” conseguem ficar isentos, não se deixam envolver pela artimanha maligna.

Feliz Páscoa do Senhor Jesus!

http://irmandadesantamariamadalena.blogspot.com/

 

Diz a tradição que, após partir para a Europa, Maria Madalena conseguiu uma audiência em Roma como o imperador Tibério César, por ser considerada uma patrícia romana (assim como Paulo). Sua intenção era denunciar o crime cometido pela negligência de Pilatos e, para isso, contou-lhe a vida de Jesus Cristo, Sua morte e ressureição. Ao terminar seu relato, ela pegou sobre a mesa de jantar um ovo branco para ilustrar o seu ponto de vista sobre a ressureição. Ao ver isso, César replicou que era mais fácil um ovo branco se tornar vermelho do que existir alguém que retornou dos mortos. No mesmo instante, o ovo nas mãos de Maria Madalena tornou-se vermelho como sangue. Até hoje os cristãos ortodoxos trocam ovos vermelhos na Páscoa para comemorar esta história.

 

O ovo é o símbolo do nascimento, de tudo o que está em germe para ser gerado e dar à vida. É símbolo da unidade primordial, que trás em si o que irá emanar. É a gestação do Novo Homem, símbolo da unidade da qual vivemos e para a qual iremos retornar.

 

http://sites.google.com/site/ortodoxiaportugal/pascoa

Dos muitos costumes que existem na páscoa, o mais comum é o de preparar, dar e consumir ovos. 

 

O ovo significa a ressurreição, pois mesmo dormente, ele contém uma nova vida selada noseu interior. O ovo utilizado na Páscoa representa o santo sepulcro.

 

Diz a tradição, que o costume do ovo (praticado anteriormente pelos egípcios), teve início no cristianismo por Maria Madalena, que quando saudou o imperador dizendo:  “Cristo Ressuscitou”! Entregou-lhe um simples ovo que tinha na mão.

 

O imperador, não acreditando na história falou: “Como um homem pode ressuscitar dos mortos? Não creio nisso, seu Jesus ressuscitado seria o mesmo deste ovo se tornar vermelho”. Então o ovo em suas mãos começou a se tornar vermelho brilhante, para espanto do imperador. Desde dia em diante Maria Madalena começou a pregar o cristianismo para o Imperador.

 

Os ovos na páscoa são cozidos e coloridos. Algumas tradições locais, costumam usar aromas adocicados, misturando nas tintas  nos ovos. Durante a liturgia, os sacerdotes costumam benzer os ovos. Os fieis após a liturgia  cumprimentam-se batendo os ovos, e quando um dos ovos se quebra é dito: Feliz Páscoa.

 

Fonte Google - sitewww.fatheralexander.org/booklets/portuguese/saints

Santa Maria Madalena portadora do bálsamo, nasceu na cidade de Magdala às margem do lago de Genezaré, na parte norte da Terra Santa. Esta região pitoresca era abundante de frutas e peixes. Seus moradores distinguiam-se de outros palestinos pela sua independência, gênio ardente e coragem. Estas qualidades eram próprias também a Maria Madalena.

 

Desde a infância ela era possuída do demônio. Pelas circunstâncias, ou melhor, pela piedade de Deus, ela se encontrou com o Senhor Jesus Cristo, quando Ele pregando o Evangelho visitou aqueles lugares. O Senhor teve pena dela e expulsou sete demônios e com isso deu-lhe cura física e espiritual. Desde então Maria, agradecida, deixando tudo, tornou-se discípula de Cristo, servindo-Lhe junto com outras mulheres piedosas.

 

Quando da ocasião da prisão do Salvador e do julgamento de Pilatos, a fé dos discípulos ficou abalada e todos fugiram, ela não deixou o Senhor, mas permaneceu ao pé da cruz juntamente com sua Mãe Puríssima e seu discípulo amado, Apóstolo João. Ela acompanhou o corpo do Senhor no jardim do bem-aventurado José de Arimateia e ali ungiu-O com o precioso bálsamo e perfumes. Por isso ela recebeu o nome de portadora de bálsamo. O sepultamento do corpo de Salvador ocorreu às pressas, pois após algumas horas naquela sexta-feira à noite deveria começar a festa judaica da Páscoa.

 

No dia seguinte à Páscoa, no domingo cedo pela manhã, quando ainda a escuridão pairava sobre a terra, Maria foi a primeira que chegou ao sepulcro para concluir o processamento do sepultamento do corpo do Salvador. A caminho do sepulcro ela pensava, como ela iria afastar a pedra do sepulcro que era muito pesada. Mas quando ela chegou ali aconteceu que a pedra já estava afastada. Então Maria rapidamente voltou e contou a respeito disso aos apóstolos Pedro e João. Ultrapassando um ao outro, os apóstolos chegaram ao sepulcro. Não achando nada além das vestes mortais, os apóstolos voltaram atrás. Maria entretanto, chegando depois dos apóstolos também entrou no sepulcro e começou a chorar. Aí ela viu dois anjos em forma de jovens de vestes brancas. Um deles perguntou-lhe: "Mulher por que estás chorando e a quem procuras?" No que Maria respondeu: "Levaram meu Senhor e não sei onde puseram-no." Dito isto, ela virou-se e viu o próprio Jesus Cristo mas não o reconheceu. Pensando que este era o jardineiro, ela lhe disse: "Senhor! Se foste tu que O levaste, dize-me onde O puseste." O Senhor lhe disse: "Maria!" Ela reconheceu a voz conhecida e viu que este era o Salvador ressuscitado. No ímpeto de alegria ela caiu a Seus pés.

 

Neste mesmo dia Maria dignou-se novamente a ver o Salvador ressuscitado, quando ela pela terceira vez veio ao sepulcro já com outras mulheres portadores de bálsamo. Sobre estas aparições do Salvador, ela contou aos apóstolos, mas eles não acreditaram nela. Depois da ascensão do Senhor, Maria junto com outros apóstolos, dignou-se das graças do Espírito Santo no dia de Pentecostes. Ela, como testemunha da vida e dos milagres do Salvador, visitou muitos países com a pregação cristã.

 

Há o relato de que pregando em Roma, ela chegou ao palácio do imperador Tibério. Na audiência com o imperador ela lhe contou sobre o Senhor Jesus Cristo sobre seu ensinamento e ressurreição dos mortos. O imperador duvidou do milagre da ressurreição e pedia provas a Maria. Então ela pegou um ovo cozido que estava em cima da mesa e entregando-o ao imperador disse "Cristo Ressuscitou!" Durante estas palavras o ovo branco ficou nas mãos do imperador vermelho carmim. (Este acontecimento é maravilhosamente representado na parede leste do altar do luxuoso templo da Santa Maria Madalena, construído pelo imperador Alexandre III no jardim da Getsemani em 1886. A santa está em pé vestindo sua humilde ‘túnica apostólica em frente o imperador, cercado de guarda-costas. Em sua mão estendida o ovo vermelho). No dia de sua memória no jardins de Getsemani após a liturgia aos fiéis ofereciam ovos vermelhos de páscoa dizendo "Cristo Ressuscitou!"

 

Depois de Roma, Maria Madalena dirigiu-se para Efeso e aí ajudava na pregação do apóstolo João Teólogo (da Palavra de Deus). As circunstâncias da sua morte são desconhecidas. Nos tempos do imperador Leão (886-912) seus restos mortais intactos forma transladados para Constantinopla. Durante as cruzadas eles foram levados para Roma. Papa Honório II (1216-1227) sepultou-os sob o altar do São João em Latrão (este é um dos templos mais antigos de Roma).

Tropário: Ao Cristo que nasceu da virgem por nossa causa, bem-aventurada tu, ó Madalena, seguiu, guardando suas leis e razões: Assim também hoje comemorando tua memória gloriosa e santa obtemos perdão de nosso pecados pelas tuas orações.




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