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Da Redação //
Uma missa se sétimo dia em memória das crianças mortas na Escola Tasso da Silveira foi rezada na tarde desta quarta feira (13) na Igreja Matriz de Santa Maria Madalena pelos padres Iranjunio (Pároco) e Francisco Carlos, cuja homenagem contou com a participação de dezenas de estudantes das diversas escolas de União dos Palmares, do ex-presidente da Câmara de Vereadores Fabian Holanda com sua esposa e do Delegado Regional Cicero Lima.
O ato litúrgico foi uma lembrança dos católicos de União dos Palmares aos estudantes de uma escola na zona oeste do Rio de Janeiro, que no dia sete de abril foram abatidos a tiros por um ex-aluno da própria escola de 24 anos, que se suicidou em seguida a chacina.
O ataque, que ocorreu na escola pública Tasso da Silveira, na zona de Realengo, aconteceu cerca das 8h30 local quando um homem entrou no recinto com dois revólveres calibre 38. Este se suicidou já durante a intervenção das autoridades.
Uma estudante do segundo grau ao conversar com a reportagem sobre o fato inusitado no Brasil disse estar assustada com a violência, mas colocou que “é triste para a juventude em formação assistir pelos meios de comunicação passagens assim, mas tenho certeza, Deus reservou um bom lugar no seu Reino para estas almas inocentes”.
O Vereador Fabian Holanda afirma que ainda está incrédulo com a capacidade do atirador que em seu entendimento tratava-se de um louco. “Um louco mas com acesso as armas e as munições. É necessário que se tome providencias sobre fatos desta natureza, pois aqui mesmo em União as armas são comercializadas e usadas livremente. Deus Proteja nossa famílias”.
Para o Delegado Cicero Lima, que é católico praticante, houve a coincidência de quarta feira ser o dia consagrado por ele para fazer suas orações e refletir na Igreja de Santa Maria Madalena com a missa em homenagem aos adolescentes mortos de forma violenta.
“Como homem com a missão de preservar a paz e os bons costumes no meio social, é impossível esconder minha tristeza por este acontecimento que enlutou não só o Brasil, mas todo o mundo. Um dia virá em que os homens entenderão que a violência não constrói e passarão a aceitar as palavras de paz e respeito pregadas por Cristo em Sua passagem pela terra”.
