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Com agênciaalagoas // diego barros
Os agricultores de 18 municípios da Zona da Mata alagoana que foram atingidos pelas enchentes de 2010 vão receber, nesta quinta-feira (14), mais de 100 toneladas de sementes de feijão e milho para iniciar o plantio da safra 2011.
A solenidade de entrega oficial das sementes ocorre a partir das 9h, no centro da cidade de União dos Palmares, e deverá contar com a presença do governador Teotonio Vilela, do secretário de Estado da Agricultura, Jorge Dantas, lideranças do setor agrícola e produtores.
Cerca de 5 mil agricultores familiares da região deverão ser beneficiados. As sementes que serão distribuídas pelo governo nessa região foram adquiridas em parceria com o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).
Em todo o Estado, o Governo fará a distribuição de cerca de mil toneladas de sementes, que devem beneficiar aproximadamente 70 mil agricultores familiares que dependem dessas sementes para iniciar seu plantio e garantir a safra de 2011.
A distribuição faz parte do Programa de Sementes, vinculado ao Programa Alagoas Mais Alimentos, que é coordenado pela Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário (Seagri).
“Essa distribuição tem ocorrido, nos últimos anos, por meio de um edital público, que convocou entidades e prefeituras a apresentar suas propostas, solicitando sementes. Será, mais uma vez, uma entrega democrática, transparente, atendendo a todos que fizeram a solicitação”, explicou o secretário de Estado da Agricultura, Jorge Dantas.
“As sementes que serão entregues contemplam as principais culturas da agricultura familiar, que são feijão, milho, arroz, algodão, mamona e sorgo. Com isso, o agricultor e sua família vão ter alimento para o consumo próprio e também para comercialização”, enfatizou a superintendente de Fortalecimento da Agricultura Familiar da Seagri, Inês Pacheco.
Ela também ressaltou a parceria da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab/AL), que adquire parte da produção desses agricultores, garantindo, assim, mercado para escoamento.
Além dos agricultores familiares, o Programa de Sementes atende às demandas de movimentos sociais, assentados da reforma agrária, comunidades quilombolas e indígenas.
