Comissão vai visitar São José da Laje

Com ojornal-al //

Amanhã, a Comissão Especial das Enchentes vai fazer uma visita a uma das áreas atingida pela enchente no ano passado. A cidade escolhida foi São José da Laje (a 19 km de União). A visita está marcada para as 9 horas da manhã.

“Acho importante essa visita da comissão in loco, já que temos que fazer esse acompanhamento de tudo o que dizer respeito à reconstrução dessas cidades atingidas pela enchente. Iremos verificar de perto como estão os trabalhos, até para sugerirmos algumas propostas a depender de como estiver o andamento das coisas”, disse o deputado João Henrique Caldas (PTN), que preside a comissão, lamentando a ausência do secretário de Estado de Planejamento e Desenvolvimento Econômico Luiz Otávio Gomes, que coordena o programa de reconstrução das cidades atingidas pela enchente, durante a sessão da CEENC na última terça-feira.

“Seria de suma importância a presença do secretário, como coordenador do programa de reconstrução. Mas tanto ele quanto o secretário de Infra-estrutura [Marco Fireman] encontram-se em outros compromissos”, disse Caldas. A presença de Fireman na Assembleia, para conversar com a comissão, era aguardada para hoje. Também integram a Comissão os deputados Sérgio Toledo (PDT), Nelito Gomes de Barros (PSDB) e Olavo Calheiros (PMDB). A sessão realizada na manhã de ontem também foi acompanhada pelos deputados Judson Cabral e Ronaldo do INSS, ambos do PT.

Cabral, que é engenheiro civil, disse que esteve no canteiro de obras na cidade de União dos Palmares, e gostou do ritmo dos trabalhos. Mas o deputado citou um episódio em que um dos galpões na área em área que receberá as novas casas. “A Serveal atribuiu o problema à construtora contratada, que teria iniciado a obra sem a devida autorização e com material inadequado”, disse.

Já o deputado Ronaldo do INSS questionou a ausência de processo licitatório para contratação das empresas. Questionamento que também foi feito pelo deputado Sérgio Toledo. Gilberto Occhi, superintendente da Caixa Econômica Federal em Alagoas, disse que isso se deve ao fato de as construtoras estarem aptas ao serviço, após apresentação de projetos para esse tipo de obra.