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01/10/2007 00:00:00

Interior


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O governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) lança hoje, às 9 horas, no Fórum de Arapiraca, a pedra fundamental da obra de reativação de linhas férreas em Alagoas. A decisão foi tirada durante reunião entre o governador Teotonio Vilela Filho e o presidente da Companhia Ferroviária do Nordeste, Tufi Daher Filho, ocorrida na semana passada. A previsão é a de que a conclusão da obra ocorra em 18 meses, com a construção de uma média de 25 quilômetros de linhas por mês.

A recuperação da malha férrea será financiada pela CFN e está orçada em R$ 112 milhões. Deste montante, segundo Daher, aproximadamente R$ 70 milhões serão aplicados em Alagoas. O governo do Estado garantirá apoio logístico para a realização do projeto.

As linhas férreas que ligam os trechos de Porto Real do Colégio (Alagoas) a Cabo (Pernambuco) –, destruídas pelas fortes chuvas que caíram na região em 2000 – serão recuperadas a partir de julho do próximo ano. O governador Teotonio Vilela se colocou à disposição da companhia, no sentido de buscar parcerias para viabilizar a obra, apoiar na obtenção de financiamentos e de licenças ambientais, contratação de mão-de-obra local e fiscalização, junto com os órgãos financiadores.

“Os financiamentos para recuperação dos 600 quilômetros de extensão, sendo 370 em Alagoas, já estão garantidos. O governador Teotonio Vilela vai ajudar na liberação dos investimentos que já estão bem adiantados”, afirmou Daher. O presidente da CFN salientou que o início da discussão sobre a recuperação das linhas férreas de Alagoas deu-se quando o governador Teotonio Vilela era senador. “Este é o primeiro contato que fazemos com o governador e já estávamos devendo esta visita. Esta obra faz parte do Projeto da Ferrovia Nova Transnordestina”, reforçou o presidente da CFN.

De acordo com ele, dentre as vantagens que esta reestruturação trará para Alagoas está a redução dos custos operacionais na exportação dos produtos, uma vez que, segundo ele o modal (meio de transporte) menos oneroso é o ferroviário, sobretudo para cargas de grandes volumes e distâncias. “Com o comprometimento de suas linhas férreas, Alagoas ficou sem escoar de forma adequada os seus produtos, a exemplo do açúcar. Até então, as mercadorias que iriam para o Sudeste, através de ferrovias, ficaram sem este meio, bem como aquelas que eram levadas para outros estados do Nordeste”, explicou Daher.

Denominada de superestrutura, a primeira etapa da obra de recuperação compreende a substituição de dormentes, trilhos e drenagem. A segunda parte será voltada às obras especiais de corte, que incluem a recuperação e construção de cinco pontes, contemplando, em sua maioria, o Estado de Alagoas. A última fase da obra é de infra-estrutura, na qual serão executadas a recuperação de aterros, cortes e terraplanagem.

De acordo com Daher, a CFN assumiu as ferrovias em 1998, por meio de um contrato de concessão, quando se deu o processo de privatização. “O contrato de concessão já era da companhia, mas não tínhamos recursos para fazer a intervenção, e a União não podia agir em um bem que estava arrendado. Levamos um bom tempo para equacionar a situação e o projeto da Nova Transnordestina previu a recuperação deste trecho”, justificou.

Fonte: Assessoria



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