Política

Em entrevista à jornalista Goretti Lima, no programa “Frente a Frente”, da
TV Assembléia, o deputado Nelito Gomes de Barros (PMN) sugeriu ao governador
Teotonio Vilela Filho que seja mais enérgico nas ações de combate à
violência. Segundo revelou, é uma das poucas restrições que faz ao governo,
que está completando nove meses de empossado.

“Eu disse isso pessoalmente ao governador. Há muito planejamento, muita
estratégia, mas pouca determinação nesse sentido. O Gabinete de Gestão
Integrada, por exemplo, tem tomado decisões que demoram a ser executadas”,
explicou Nelito, argumentando que o general Sá Rocha, por não ser de
Alagoas, poderia ser assessorado quanto a algumas particularidades.

No seu entender, em Alagoas, por ser um estado pequeno, as pessoas se
conhecem e, por isso, se sabe quem tem ou não comprometimento com o crime. É
indispensável, na sua avaliação, se apurar com mais eficiência para se punir
os envolvidos e isso somente pode ser feito por quem possa identificar essas
pessoas.

Nelito Gomes de Barros ressaltou as demais ações do governo nesse início de
gestão, afirmando que o planejamento oficial está apenas numa primeira fase,
de conhecimento da situação e programação para o restante do período, e que
no momento certo o trabalho de Téo Vilela vai dar resultados e ser
reconhecido por todos.

“Todo mundo sabe que eu participei da campanha de João Lyra para governador.
Mas isso não impede que eu reconheça em Teotonio Vilela Filho um homem
sério, bem-intencionado e que merece a confiança dos alagoanos”, declarou.

O parlamentar ressaltou que por conta disso o governo tem encontrado na
Assembléia Legislativa apoio para promover as mudanças necessárias,
inclusive no que diz respeito aos impasses com alguns setores do
funcionalismo.

“É preciso reconhecer que Téo Vilela encontrou o estado quebrado, por conta
das gestões dos ex-governadores Ronaldo Lessa e Luís Abílio. É necessário um
pouco de paciência, para que as coisas se ajustem. Mas tenho certeza de que
o governador está no caminho certo”, argumentou Nelito.

por ALE