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Polícia
31/01/2011 16:11:40

Delegado defende histórico de trabalho e nega participação em homicídio


Delegado defende histórico de trabalho e nega participação em homicídio
Delegado acusado (camisa verde) nega acusação

Com cadaminuto // jonathas maresia

 

O Delegado da Polícia Civil Belmiro Albuquerque Neto, titular da delegacia da cidade de Matriz do Camaragibe, concedeu entrevista coletiva na manhã desta segunda-feira (31), onde negou qualquer participação na morte, tortura ou prisão irregular do jovem José Alexystaine Laurindo, de 16 anos. Ele foi executado no dia 22 de novembro de 2010.

 

O delegado informou que não tem nenhuma relação com o homicídio e que os fatos ocorreram decorrente de uma briga em uma bar na cidade de Matriz e ainda confidenciando um telefonema que teve com o Diretor-Geral da Polícia Civil, Marcílio Barenco, após o crime. 

"Quando o Delegado-Geral me ligou informando que o filho do jornalista foi executado, alertei ao Barenco que isso iria dá problemas, já que o histórico que envolve a vítima e minha delegacia vem de longa data”, frisou.

 

O ‘histórico’ no qual o delegado faz referência, se baseia nas acusações que os pais da vítima fizeram aos órgãos de justiça, em 2007, relatando que José Alexystaine sofreu inúmeras agressões físicas e psicológicas durante a prisão, decorrente de um brincadeira entre um grupo de amigos.

 

"Quem realizou a prisão não foram os meus agentes, mas sim guardas municipais da cidade. Eles chegaram lá com o garoto algemado dizendo que Alexystaine tinha jogado uma pedra na viatura. Logo depois, solicitei que eles retirassem as algemas, no entanto, os guardas não tinham a chave, então com minha próprias chaves as tirei e coloquei o garoto no local devido, não foi  em nenhuma cela”, destacou.

 

Belmiro Neto informou ainda que no momento que o jovem chegou ao distrito policial, o avô juntamente com um tio da vítima chegaram rapidamente à delegacia. “Não tem como ter ocorrido agressões ao menino, já que os seus familiares estavam presentes. O que eu disse ao avô era que o garoto merecia uma punição e não caberia aos agentes da polícia civil realizarem isso”, alertou, dizendo ainda que o resultado do processo administrativo da Polícia Civil foi arquivado já que não houve comprovação de prisão irregular ou de qualquer erro no procedimento do DP.




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