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25/09/2007 00:00:00

Política


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Depois de mais de oito horas de angústia e tensão o Colégio de Procuradores do Ministério Público decidiu pela manutenção do Procurador-Geral Coaracy da Mata Fonseca. No final houve oito votos a favor da destituição, seis contra, uma ausência e uma abstenção. Como o número de procuradores favoráveis a destituição não atingiu 2/3 Coaracy permanece no cargo.
 
A seção foi tensa e os integrantes do grupo dos nove procuradores que pediam a destituição de Coaracy eram ironizadas pelo público presente composto por representantes sindicais, entidades e a maioria esmagadora dos promotores da casa.
 
Procuradores como Sérgio Jucá levaram quase uma hora para expor sua argumentação o que revoltou os presentes e a votação aberta, ao contrário do que queria o grupo dos nove, só teve início no final a noite.
 
Em um dos poucos momentos em que Coaracy foi defendido o procurador Geraldo Magela afirmou "Ele ama a instituição como todos nós amamos. Não vejo nada de errado o que o procurador geral fez. Estariam corretos se não tivesse uma premissa equivocada. Em nenhum momento houve uma procura do colégio ao procurador geral, por isso não se pode falar que ele negou dar informações. Não vai ser uma lei ordinária, literalmente falando, nascida fora desta casa, que vai sobrepor a uma lei complementar sobre nós. Afirmo ele não contrariou a lei."
 
Votaram a favor da destituição, Antonio Arecippo, Arnoldo Chagas, Antiógenes Lira, Walber Valente, Sérgio Jucá, Eduardo Malheiros, Francisco Sarmento e Denis Calheiros; Contra a destituição votaram Fábio Cabral, Dilmar Camerino, Lean Araújo, Vicente Félix, Geraldo Magela e Artran Monte.
 
Houve ainda a surpreendente falta de Luiz Carnaúba, que era um dos mais ferrenhos defensores da destituição e a abstenção de Luciano Chagas.
 
Fonte Assessoria


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