Com cadaminuto // emanuelle oliveira
A chegada de mais um ano letivo já leva os pais a começarem uma maratona em busca dos melhores preços para comprar material escolar. Livros, mochilas e cadernos tendem a ficar mais caros nesta época e é preciso pesquisar preços e ficar atento para os descontos.
O Programa de proteção ao consumidor (Procon/AL) divulgou uma lista com os itens que não podem ser pedidos pelas escolas, a exemplo de bolas de sopro e canetas para lousa.
Algumas escolas substituem os livros por módulos, utilizado à cada bimestre e que são elaborados e vendidos no próprio estabelecimento de ensino, sendo que uma parte do valor geralmente é paga no ato da matrícula e a outra após 30 dias, compactando o conteúdo de vários livros em um único material.
Segundo Maria Valéria Caldas, diretora da Escola São Rafael, localizada na Ponta Verde existe um planejamento conjunto entre os professores e a coordenação na hora de elaborar a lista de material escolar, pensando também no orçamento dos pais. Ela explicou que alguns itens são pedidos porque nos livros há exercícios onde eles são utilizados, como algodão.
“A partir deste ano não vamos utilizar módulos porque os que eram vendidos na escola vinham de Curitiba. As crianças do maternal fazem as atividades em folhas A3, que são encadernadas e entregues aos pais pelos professores. Nossa lista fica em torno de R$ 60,00 para os alunos da faixa 2 e R$90,00 para os menores, por causa de algumas atividades, mas vejo escolas que pedem coisas absurdas”,
Maria Valéria explicou que os preços dos livros são tabelados e por isso, a escola não pode interferir, embora seja possível escolhe trabalhar com o material de determinada editora, que pode se mais barato.
A diretora destacou ainda, que haverá stands na escola, montados pelas editoras, onde os pais terão mais facilidade para adquirir os livros.
“Recebemos livros de várias editoras e fazemos uma avaliação. Nem sempre o que tem o melhor conteúdo é o mais caro. Tentamos adaptar o material à realidade da escola, porque é um absurdo querer sair na vantagem. Ás vezes pedimos um item em uma turma e não em outra, mas todos podem utilizar. Tentamos manter o almoxarifado sempre sortido”, ressaltou.
Para Silvia Farias, que tem uma filha de seis anos, alguns itens pedidos pelas escolas são dispensáveis. Ela ressaltou que os livros também acabam saindo muito caros. “O livro da minha filha custa R$ 100,00. Esse preço é absurdo”, lamentou.
Segue abaixo a Lista do Procon
MATERIAIS ESCOLARES QUE NÃO PODEM SER PEDIDOS PELAS ESCOLAS
1. Álcool hidrogenado
2. Algodão
3. Bolas de sopro
4. Canetas para lousa
5. Copos descartáveis
6. Cordão
7. Creme dental
8. CD*
9. Elastex
10. Esponja para pratos
11. Estêncil a álcool e óleo
12. Fita para impressora
13. Fitas decorativas
14. Fitilhos
15. Giz branco e colorido
16. Grampeador
17. Grampos para grampeador
18. Lenços descartáveis
19. Medicamentos
20. Papel higiênico
21. Papel convite
22. Papel ofício colorido
23. Papel ofício** (230x330)
24. Papel para impressoras
25. Papel para copiadores
26. Papel para enrolar balas
27. Pegador de roupas
28. Plásticos para classificador
29. Pratos descartáveis
30. Sabonetes
31. Talheres descartáveis
32. Tonner para impressora
*CD é permitido para escolas que não adotam livros didáticos.
** Papel ofício (230x330) é permitido apenas para escolas que trabalhem com apostilas e Xerox.
MATERIAIS ESCOLARES QUE PODEM SER PEDIDOS COM RESTRIÇÕES
1. Cola branca (Máximo 2 unidades)
2. Cola de isopor (Máximo 2 unidades)
3. Emborrachado – EVA (Máximo 3 unidades)
4. Glitter (Máximo 3 unidades)
5. Massa de modelar ( Máximo 3 unidades)
6. TNT (Máximo 1 metro)
ATENÇÃO: A ESCOLA NÃO PODERÁ EXIGIR MARCAS DOS MATERIAIS ESCOLARES