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25/12/2010 21:33:47

Missa de ação de graças celebra reconstrução da usina Laginha


Missa de ação de graças celebra reconstrução da usina Laginha

Com assessoria // isolda herculano


Celebração reuniu centenas de pessoas na sede da unidade, em União dos Palmares, na noite de Natal

Momento de agradecer. Foi com esta intenção que centenas de pessoas se reuniram na noite desta sexta-feira (24) na sede da usina Laginha, em União dos Palmares, para celebrar a reconstrução da unidade que é a maior geradora de empregos da Zona da Mata alagoana. A Laginha teve seu parque industrial destruído com as enchentes do mês de junho, mas em menos de seis meses foi reconstruída e deu início a safra 2010/2011 no último dia 10.

“Estamos em plena noite de Natal, que é uma data festiva para todos. Mas, neste momento, mais importante do que comemorar é agradecer. Por isso estou aqui: para agradecer a todos que colaboraram com a reconstrução da Laginha e agradecer principalmente a Deus”, declarou o deputado federal João Lyra. Presidente do Grupo João Lyra, que possui outras quatro unidades sucroenergéticas, o empresário lembrou que depois da tragédia chegou a ser aconselhado a fechar a Laginha e centrar as atividades da safra nas demais usinas, porém, JL frisou que jamais pensou em desistir, pelo contrário, seu desejo imediato foi o de começar a reconstrução. “Mais me valeu o pedido das pessoas da região, pois por onde passava eu ouvia o apelo delas para que a Laginha não deixasse de moer”, continuou, completando que a usina, com mais de 50 anos de atividade, foi a primeira do Grupo e que sua relação com ela é mais do que econômica, é emocional.

Além de João Lyra, estiveram presentes na missa o prefeito de União, Areski de Freitas, a vice-prefeita de Maceió, Lourdinha Lyra, diretores e colaboradores do Grupo JL, empresários da região e a população em geral. A missa de ação de graças na Laginha é uma celebração tradicional e ocorre todos os anos na noite de Natal.

A enchente

A inundação dos rios Canhoto e Mudaú, na zona da mata alagoana, entre os dias 18 e 19 de junho, ficou na história como uma das maiores já registradas na história do Estado. A destruição, que também atingiu municípios do estado vizinho de Pernambuco, deixou em Alagoas 26 mortes e 73 mil desabrigados.
Quinze municípios sofreram com a força das águas, com a maior destruição atingindo as cidades de Santana do Mundaú e Branquinha. Nessas duas cidades, a maior parte dos prédios públicos foi destruída, além de boa parte de áreas residenciais. Segundo a Defesa Civil, cerca de 200 km de rodovias foram danificados.
A tragédia de proporções inédita foi vista de perto pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, que determinou o envio de mais de R$ 200 milhões em ajuda financeira para a reconstrução das cidades.
Até hoje centenas de famílias residem em barracas da Defesa Civil, aguardando a construção de conjuntos habitacionais com recursos federais
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