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07/10/2010 00:00:00

Polícia


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Com cadaminuto // gilca cinara

Assaltos a bancos, tráfico de drogas, crime de mando, roubo de cargas preenchem o currículo criminal dos presos transferidos de Alagoas para o Presídio Federal de Porto Velho, em Rondônia, na manhã desta quinta-feira, sob um forte escolta de policiais militares.

A “limpeza” no sistema prisional de Alagoas pode gerar um guerra interna entre os sub-traficantes do estado, já que os lideres estarão sendo monitorados por 24 horas. Mesmo presos, os criminosos lideravam ações ocorridas não só no estado de Alagoas, como nos estado de vizinhos de Pernambuco, Sergipe e Bahia.

Da lista composta por 41 presos, o CadaMinuto elaborou um perfil do presos, de acordo com informações das Polícias de Alagoas.

O delituoso mais “influente” nos estados que fazem divisas com Alagoas, apontado pela Polícia, é Ricardo Jorge Barbosa da Silva, o Matuto, preso em 2008, durante uma operação montada pelas polícias Federal, Rodoviária Federal, Militar, Civil e Força Nacional, quando tentava fuga para Pernambuco. Contra ele existiam vários mandados de prisão, por assalto a bancos, roubo de carga, formação de quadrilha, porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, uso de documento falso e pistolagem.

Um criminoso articulado, com poderio ofensivo e econômico, Adriano dos Santos Oliveira, mais conhecido como ‘Caetano’, foi novamente transferido para um presídio federal. Caetano foi transferido pelo alto nível de periculosidade, por se tratar de um assaltante com facilidade para articulação e de continuar liderando o tráfico de dentro do presídio.

Um dos maiores traficantes de maconha do estado também completa a lista dos bandidos de alta periculosidade. Amauri Barbosa Ferreira, o ‘Ari do Morro’, já deu nome a um dos pontos mais antigos de venda de drogas da capital, o Morro do Ari, no Jacintinho.

O outro preso, Carlos Fernandes Leitão Lins Júnior, conhecido como “Júnior Oião” é tido como um dos maiores traficantes de crack no Estado de Alagoas. Ele foi preso em junho deste ano no município de Paulista, em Pernambuco. Junior Oião era ligado a Marcelo Gordo e Charles Gomes de Barros, o Charlão.

O policial militar Bruno Salustiano também engrossa a lista dos transferidos. Salustiano é acusado de dominar o tráfico na região do Feitosa e também de envolvimento em homicídios, inclusive de participação na execução de colegas de farda.

Segundo a Intendência Geral do Sistema Prisional, os presos estavam liderando tentativas de rebeliões dentro do Sistema Prisional. As armas encontradas no Presídio Baldomero Cavalcante, na última rebelião na semana passada, apontavam para uma tentativa fuga maior. Dentro das celas agentes do Grupo de Apoio às Ações Penitenciárias (GAP) encontraram três pistolas com munições e cerca de 15 aparelhos celulares.



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