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09/09/2007 00:00:00

Alagoas


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Os diagnósticos socioeconômicos realizados por institutos de pesquisa vêm mostrando, há muito tempo, a relação íntima existente entre a pobreza e a baixa escolaridade, dois elementos muito presentes no perfil social do Nordeste brasileiro. O governo já entendeu que as políticas de redução da pobreza têm que incluir, necessariamente, incremento na educação.
Nesse contexto, a merenda escolar tornou-se a principal atração de freqüência escolar e item obrigatório no funcionamento das escolas públicas de educação infantil e ensino fundamental.

Escolas têm de recorrer ao fiado
A situação burocrática da compra da merenda escolar e a inadimplência de algumas escolas em relação à prestação de contas, ganharam um agravante a mais com a publicação do Decreto Municipal 6.748, no mês de julho, vetando expressamente a contratação de serviços ou fornecimento por órgãos municipais, com valores acima de R$ 4 mil, sem licitação. “Isso inviabiliza a compra regular da merenda nas escolas com mais de 1.200 alunos”, destaca a presidente do conselho municipal da merenda, Nilza Vilela.

Hora de refeição é hora de alegria
No cardápio desenvolvido por nutricionistas do Programa de Alimentação Escolar, os estudantes da pré-escola e do ensino fundamental da maioria das escolas têm, ao chegar para o primeiro turno, às 7h30, um desjejum variado, com papa de aveia, inhame, charque, leite achocolatado, iogurte, macaxeira ou cuscuz. Às 11 horas eles almoçam e às 14h tomam um lanche. Jantam às 16h30 e voltam para casa de barriga cheia, para tranqüilidade e alívio dos pais, que nem sempre têm o que dar para os filhos comerem. “Meu filho quando chega da escola nem quer mais saber de comer”, diz a dona-de-casa Maria de Fátima Cândido.

Com Jornal Gazeta de Alagoas



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