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08/09/2007 00:00:00

Polícia


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A Polícia Civil apresentará na manhã de segunda-feira os assaltantes José Eraldo Bezerra Leite, o "Eraldo do Gás", Júlio Cezár dos Santos, os irmãos Generino e Genauro Paulo de Lima e Valter Gilo da Silva, presos na madrugada de ontem.  
 
Eles fazem parte de uma quadrilha audaciosa que fez de refém o presidente do Tribunal de Justiça, Estácio Gama, e que invadiu a casa de praia onde se encontrava um juiz goiano, na Barra de São Miguel que teve a filha violentada pelos assaltantes.
 
O bando também foi responsável pelo assassinato de um supervisor da Polícia Rodoviária Federal, no início do ano passado. A quadrilha começou a ser desbaratada em julho, quando foram presos na estação Rodoviária de Caruaru, Claudemir Ferreira dos Santos, o "Neguinho", altamente periculoso e considerado o braço direito de "Eraldo do Gás", Marcelo Gomes da Silva e José Aparecido  Bráz, que juntamente com o chefe da quadrilha, fugiram do Rubens Quintela em 2006.

Os cinco integrantes da quadrilha estão recolhidos no Tático Integrado de Grupo de Resgate Especial (Tigre), mas diante da alta periculosidade, deverão ser transferidos para um local que ofereça mais segurança.

O delegado Flávio Saraiva, que está atuando em conjunto com a delegada Elisabeth Sampaio contando com o apoio dos patrulheiros da Polícia Rodoviária Federal, informou há pouco que o grupo deverá deixar aquela especializada, já que outros integrantes do bando ainda estão soltos.

"É uma quadrilha bem organizada inclusive com especialidade em resgate de presos, como aconteceu no presídio Rubens Quintela, quando o grupo estava preso e foi resgatado, numa operação onde foram utilizados dois carros”, disse Saraiva.

Segundo informou o agente de polícia e chefe de operações do 3º distrito de  Caruaru, José Macena, a prisão de  Claudemir Ferreira, o "Neguinho", Marcelo Gomes e José Aparecido ocorrida na estação rodoviária daquele município só foi possível graças a uma denúncia anônima.
 
Quando o grupo foi abordado pela polícia pernambucana, a esposa de "Eraldo do Gás", trazia enrolada em uma criança, seis pistolas que foram apreendidas pela Polícia, com as quais o bando iria praticar mais um assalto. Com a prisão dos três integrantes, o crime não aconteceu, mas Eraldo e os demais comparsas conseguiram fugir.
 
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