Com alagoas24horas // cláudia galvão
O pedreiro Francisco Geraldo Marinho, de 50 anos, que havia sido preso no último dia 10 de julho, após agredir a mãe, no Conjunto Salvador Lyra, foi encontrado morto - por asfixia mecânica - no final da tarde desta quarta-feira, dia 28, no módulo III, do Presídio Baldomero Cavalcanti de Oliveira.
Segundo a assessoria da Intendência Geral do Sistema Penitenciário, “o local do crime foi isolado e todos os órgãos competentes foram chamados”. Na ocasião foi encontrada também uma abertura feita na parede da cela. As investigações, segundo a Igesp, ficarão por conta da Polícia Civil.
A prisão de Francisco Marinho foi relatada pela reportagem do Alagoas24horas, no último dia 10. Visivelmente transtornado e sob efeito de bebida alcoólica, o acusado foi autuado na Lei Maria da Penha, após agredir a mãe de 74 anos. As agressões seriam recorrentes, embora a mãe tenha sempre se recusado a denunciar o filho.
Em depoimento ao delegado Ivanildo Inácio de Brito, Marinho disse que voltava para casa quando foi abordado por dois elementos, que roubaram seu dinheiro. Irritado, o servente disse ter ido até a sua residência em busca de uma faca, para se ‘vingar’ dos assaltantes, mas iniciou uma discussão com sua mãe, que foi empurrada e perdeu a consciência. Testemunhas relataram violência sexual, mas a anciã se recusou a fazer o exame de conjunção carnal e foi levada para o Hospital Geral do Estado, onde foi medicada e recebeu alta médica.
Em entrevista à reportagem do Alagoas24horas, Francisco negou a violência sexual contra a mãe. Quanto à agressão, o pedreiro disse que vive sozinho com a mãe e que a teria agredido depois de “ouvir uma voz na sua cabeça que mandava matá-la”.
De acordo com a Polícia Civil, o agressor possuía outras passagens pela polícia por agressão à mãe, mas o mesmo alega jamais ter sido indiciado pelos crimes.