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26/07/2010 00:00:00

Especiais


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Com tudonahora // com ascom TJ-Al

O Fórum do Barro Duro vai ser reinaugurado nesta manhã, em cerimônia marcada para às 10h da manhã. O prédio foi interditado em agosto de 2008 e passou por uma grande reforma, que reforçou inclusive a estrutura do Fórum.

Segundo o presidente do Fundo Especial de Modernização do Poder Judiciário (Funjuris), juiz João Dirceu Moraes Soares, foram gastos mais de R$ 6 milhões na reforma. Com o investimento, foram ampliadas as salas onde funcionam as varas, os salões de Júri ganharam novos carpetes, a rede elétrica, o sistema de informática e o de controle de incêndio também são novos. Além disso, o telhado foi trocado, assim como as placas que permitem a entrada de luz natural, que deve economizar energia elétrica.

Nesses dois anos de reforma, os trabalhos realizados no Fórum estão sendo feitos em um prédio comercial, no edifício Blue Tower. Por conta da transferência dos processos do edifício de volta para o fórum, os prazos processuais devem ser suspensos até o dia 1º de agosto.

Centro de Custódia de Armas

O projeto de reforma do Fórum também contemplou a estruturação do Centro de Custódias de Armas e Munições da Capital. O aprimoramento do espaço se deu graças a um esforço conjunto da presidência do TJ e da Corregedoria-geral da Justiça. O paiol está dividido em níveis de segurança e com sistema informatizado que permite a localização rápida de qualquer uma das mais 12 mil armas ali cadastradas.

O processo de estruturação começou com visitas às varas criminais da capital onde havia deficiência no armazenamento de armas e munições. Em seguida, Diretoria de Tecnologia da Informação (Diati) e Fundo Especial para Modernização do Poder Judiciário (Funjuris) formataram projeto relativo ao correto acondicionamento dos artefatos em poder da Justiça.

“O novo espaço montado no fórum da capital segue padrões estabelecidos pelo Exército Brasileiro, que nos orientou quanto às normas de construção”, esclarece o corregedor-geral da Justiça, desembargador José Carlos Malta Marques. Antes da transferência ao centro de custódia, as armas em poder da Justiça ficaram guardadas no paiol do Exército, no bairro do Farol.

Na nova estrutura, os artefatos estão divididos em ambientes cujo nível de segurança é diferenciado, levando em consideração o critério de baixos e altos calibres. Portas de segurança e grades de ferro isolam o material bélico da recepção onde trabalha o servidor com acesso ao cadastro informatizado dos mais de 12 mil itens (armas e munições) cadastrados.

Para facilitar a localização, criou-se um conjunto de referências: cada arma fica numa prateleira em que estão módulos com identificação por numeração específica. “Depois da transferência do material, tudo foi vistoriado e catalogado. Com o sistema informatizado, é possível identificar o armamento em poucos minutos’, completa o corregedor-geral da Justiça.



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