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21/07/2010 00:00:00

Policia


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Conm o jornal-al // thiago gomes

Secretários de Estado e os comandantes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar de Alagoas convocaram a imprensa, na tarde desta quarta-feira, para divulgar que as investigações acerca da denúncia de desvio de donativos para as vítimas das enchentes acontecerão com todo o rigor possível. Os três militares envolvidos – um soldado, um tenente e um capitão dos Bombeiros – respondem a inquérito policial, podem ser enquadrados no crime de peculato e até ser punidos com a exclusão.

Participaram da coletiva os secretários Luiz Otávio Gomes, gestor de Reconstrução dos municípios afetados; Paulo Rubim, da Defesa Social; da Comunicação, Nelson Ferreira; além dos comandantes gerais do Corpo de Bombeiros, coronel Neitônio Freitas, e da Polícia Militar, coronel Dalmo Sena Sampaio.

Todos os que tiveram a oportunidade de se expressar diante dos jornalistas foram enfáticos ao reafirmar o compromisso conjunto de investigar a profundidade da denúncia, feita por um major dos Bombeiros na última semana e que somente chegou ao conhecimento público na manhã desta quarta-feira.

Otávio Gomes afirmou que o Estado adotou as medidas cabíveis no sentido de apurar o que, de fato aconteceu e assegurou que este caso será analisado até o fim. Ele garantiu que a denúncia “não ficará engavetada” e não cairá no esquecimento. Apesar de acreditar ser este apenas um caso isolado, o secretário diz que ficou indignado com o caso.

Já o secretário Paulo Rubim revelou que o major que fez a denúncia também procurou o Ministério Público (MP) para pedir proteção policial. O oficial não terá a identidade revelada por medidas de segurança e já foi afastado das funções para atuar na atividade burocrática. O nome dos envolvidos no desvio dos materiais arrecadados também não serão conhecidos, pelo menos por enquanto, segundo Rubim. Ele disse que a apuração correrá em segredo para facilitar a troca de informações.

Foi o secretário de Defesa Social também que revelou que as investigações podem acarretar na incriminação dos militares. Eles poderão responder por peculato e, em último caso, perder a farda definitivamente. Rubim classificou a denúncia como extremamente grave.

Na opinião do comandante do Corpo de Bombeiros de Alagoas, coronel Neitônio Freitas, o fato é isolado, mas é suficiente para macular a imagem da corporação. Segundo ele, a população tem grande confiança na boa atuação dos militares e precisa, neste momento, sustentar este sentimento, mesmo que alguns tenham agido erroneamente.



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