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20/07/2010 00:00:00

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Com saomiguelweb // Fonte gazetaweb //

Devido a um impasse entre o Serviço de Verificação de Óbito (SVO) e Instituto Médico Legal (IML), o corpo da jovem Jacqueline da Silva, 22 anos, que estava grávida de sete meses, chegou a permanecer por mais de 12 horas dentro um carro funerário, conduzido entre um órgão e outro. Apenas após longo rodenir, o SVO finalmente decidiu aceitar o corpo.

Segundo o irmão da vítima, José Adriano da Silva, 28 anos, a jovem recebeu uma transfusão de sangue no Hospital Geral do Estado (HGE) e, ao chegar em casa, em São Miguel dos Campos, sentiu-se mal. Foi então que Jacqueline foi levada ao hospital da cidade, mas não resistiu e morreu no caminho.

No SVO, um funcionário recusou receber o corpo, pois, segundo o irmão, o encaminhamento do médico direcionava o cadáver para o IML. Ainda com a irmã dentro do carro funerário, seguiu para o órgão em questão, que também recusou o corpo sob alegação de que não é responsável por este tipo de perícia. “No SVO não foi aceito porque na guia de encaminhamento tinha o nome ‘IML’ e a doutora não quis receber. Lá no IML, também não foi recebido, porque era um caso clínico", disse o irmão.

De acordo com o diretor do IML, Gerson Odilon, dois erros ocasionaram toda essa situação. “Primeiro, um médico não tem competência para enviar corpos ao IML, isso é função de juiz, delegado. E segundo, foi o SVO mandar para cá, sabendo que era uma função dele”, explicou.



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